sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Amor maldito

Porque o amor me seca;
Se deveria me dar o que beber?
Porque o amor me mata;
Se deveria me dar um nascer;
                um viver?

Porque o amor difere
             os homens?
Se deveria não deixar haver
     indiferença nenhuma;
Nenhuma tristeza.
Só alegria.

O amor não me alegra.
Me corrói.
     Pior que veneno ele me 
             aparenta ser.

Dói na alma.
Destrói meu coração.

Reconstrói um ódio
que não deveria nem existir.
Mas na verdade
o que não existe
O que não está escrito,
    nem declarado;
    nem explícito
    nas páginas do livro
de minha vida...
     É o amor. Graças a você!

Escrito em setembro de 2006,
quando apenas 16 anos eu tinha.