Me deixe sem palavras!

Me deixe sem palavras,
Isso mesmo me faça ficar boquiaberto.
Incerto do que irá acontecer,
E ao mesmo tempo, curioso para saber.

Saber quem tu és.
E o que tens a me oferecer.
Me farás rir ou sofrer?

Serás intenso ou raso?
Estarás inteiro,
Ou apenas parte do que pode ser?
Enfim se entregarás?

O que há de ser?
O que hei de sermos?
Um mundo inteiro a percorrer.
E alguns trechos  a conquistar.

Me surpreendas com teu jeito único.
E ao mesmo tempo, sem esforço algum,
Apenas sê-lo e saberei que é apenas
disso que preciso,
Estar ao seu lado.

Cabelos e alguém que não conheço

Cabelos bagunçados,
Mas nem dormi ao seu lado.
Nem te conheço bem.
Como queria te desejar.
Como queria lhe encontrar.
E ousadamente te amar.
Mas de você, nem lembrança ou memória tenho.
Pois não nos esbarramos por aí ou por aqui.

Dias escuros

Dias escuros.
Melancolia.
O desejo por um chocolate quente ou uma boa cerveja forte.
O corpo de uma mulher.
O desejo febril.
E a falta que faz.

Dor e pensamentos

Pensar às vozes pode doer.
Ser pesado.
Ser sem mesmo ser.
Indagar e ao mesmo tempo se esconder.
Voar e ficar arraigada, com as raízes nos pés ao chão.
Escrever trechos soltos e amontoados de um vazio.
Mas cheios de você.

Dias de sentir se só

Eu estou naqueles dias de sentir se só.
Aqueles dias em que a solidão te ataca e te questiona o porquê da escolha.
Escolha pelo caminho percorrido sozinho.
Não sei se sempre foi assim.
Quem foi que escolheu.
A praia ou a areia?
Me sinto uma poeta sem rumo e sem pés para me apoiar.
Amar é uma incógnita.
Daquelas piores que quebra cabeça de milhares de peças.