A gente acha que é igual a todo mundo.
Que deve ter filhos, formar família, entrar na universidade, se formar, viajar, comprar um carro, uma casa.
Tudo numa ordem pré determinada.
Mas não é bem assim.
Pelo menos na minha opinião.
Na minha humilde opinião.
Devemos ter nossos próprios sonhos.
E realizá-los devagar como quando comemos e saboreamos um alfajor.
E ferozmente como uma fera ruge atrás de sua presa.
Cada um é cada um.
Nem sempre há um caminho em linha reta a ser perseguido.
Pois ventos fortes virão, eu sei que virão.
Hoje decidi que tenho que voltar a escrever
Pois tudo isso me faz sofrer
A solidão me acompanha
E arranha todo o meu ser
Há meses não escrevia
E o que mais doía era não liberar aquilo que me anfingia.
Ainda aflige.
E dói assim como o vento ainda sopra lá fora.
E como as feras rugem.
O tempo passa.
E minha dor permanece
Não sei ainda como resolver algo que dura anos.
Me embaralho com as palavras assim como as coisas com as quais convivo.
E o momento eu sei é de renascer
Renascer das cinzas como sempre fiz
Simplesmente fênix.
