Se,
Se eu não posso coar um chá feito de suas folhas secas,
juntar a um delicioso suco de limão, e bater.
Eu estou numa prisão,
Se,
todo o jeito de um cozinhar é determinado pela (verdadeira), outra
também estou em uma prisão,
Eu digo (verdadeira) outra,
pois assim é que a mesma me designa, dentro de (nosso lar?),
Se,
a mesma me impede dessas e muitas outras coisas,
Me gere com todo o ar de sua(s) maldade(s),
me sufoca,
dita a forma como devo agir dentro de meu próprio jeito de ser,
então sim mais uma vez,
estou numa prisão domiciliar,
há tantas décadas, sim domiciliada,
me negava a ver,
Se, tudo o que tento fazer,
eu não consigo, por todo este sufocamento que é em si também anulamento,
continuo numa prisão.
Mas por que querer migalhas de um ser deste?
Migalhas que não sustentam, nem sequer nutrem minimamente,
está na hora de (re) construir rotas de fuga,
e sim,
sustentá-las com aço forjado em minha própria pele, de tudo aquilo que vivi,
até hoje!