Pó, passado e mecanicidade humana

Já não curto os mesmos discos
Porque eles viraram pó
Mas a história é que fica.
Memórias que voltam

Um som que lembra outrora
Lembranças que sufocam
Pois a saudade é imensa
Mas a verdade é que...
Foi, mas fica guardado aqui dentro
Vem, mas anda não sei e nem conheço
Meu passado reflete o que me tornei
O futuro me aguarda... até o último dia em que tomar o meu caminho
Poucos me entendem
Mas quem haveria de entender?
Insanidade aos olhos dos robôs!
Que mecanicamente vão vivendo
Como dizem que tem que ser
E assim vou seguindo
Há alguns séculos seria considerada bruxa
Pois não nego a verdade
E não sou nenhuma marionete
Na mão de outros
E por isso às vezes sofro...
Ser o que você acredita parece loucura a olhos que contemplam a cegueira
Que não física é

2012, 04 de Junho- 01:37 am