quinta-feira, 4 de abril de 2013

Origens

Ainda sou a mesma garotinha sorridente, mas com muito mais responsabilidade, bagagem cultural, social.
Também com maior número de conhecimentos, amigos, livros, desenhos.
Carregava uma folha de papel com cerca de 3 anos de idade, pelo jeito adivinhava que iria me formar com Designer na graduação.
Oh! Designer, profissão não reconhecida, muitas vezes mal definida por pessoas “normais” que não sabem o que é design e nem quem é designer. Isso quando escreve corretamente a nossa tão digna, árdua, maravilhosa e criativa profissão.
Falaria durante centenas de páginas sobre designer, sobre Baxter, Munari, Rafael Cardoso, Alexandre Wollner, e tantos outros.
Das áreas de produto, industrial, gráfico, jogos e afins.
E porque não Moda? Sim, minha habilitação como designer é Moda.
Mas não Moda como tão vista por aí, banalizada, que nem de perto chega ao real sentido, conceito dela. 
Transformadora, refletora de mudanças sociais, comportamentais, culturais, econômicas, temporais.
Pois é... Quer um exemplo você aí que julga um estudante de Moda, como apenas alguém que costura e fica folheando revistas na aula, por mais incrível que pareça já ouvi isso e muitas outras coisas enquanto estava no ponto-de-ônibus enquanto estudante.
Sabe quem são os punks? Como surgiram? Bem, na Inglaterra com o desemprego certo grupo resolveu manifestar sua revolta contra “o sistema”, rasgando suas roupas, colocando alfinetes em partes do corpo, deixando o cabelo arrepiado e longo, tudo isso sendo visualizado através de seu comportamento e vestimenta, mais que um simples modismo, uma ideologia política, ocorrida após um evento social/econômico.
É, punk vai além da música, claro que Sex Pistols foi grande influenciador assim como a grandiosa Vivienne Westwood, com sua loja Sex e difusores deste “estilo”, que ainda hoje influencia em cores, formas, volumes, silhuetas, materiais coleções de marcas totalmente diversas e com públicos de lifestyle diferentes, umas com efeitos visuais mais transgressores, ousados, outros menos visíveis.
Pra finalizar, sei que não é possível falar mais em tão poucas linhas, mas antes de julgar, pré-definir algo, alguém, ou alguma profissão procure conhecê-la e refletir sobre, com tantos blogs e meios/mídias de informações não é possível que você não consiga conhecer o verdadeiro significado/conceito de algo antes de julgar.

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