sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Travesseiro molhado

Tenho tanto medo disso.
De você ter fotos minhas, como tem delas.
De ser só uma lembrança.
De não fazer parte de seu dia a dia, de seus anseios.
De não mais compartilhar medos, dúvidas.
Eu te quero, tanto!
Muito mais que imaginava.
Pensei que minhas lágrimas haviam secado.
Mas você as resgatou.
Derramo agora todos os dias um pouco da minha dor, da minha falta e do meu arrependimento.
Deixa ser sua?
Até meu último suspiro.


Epílogo

Quero recuperar tua inspiração, tuas poesias.
Não pela falta, mas pela presença.

Como assim o já foi... um dia.

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