sexta-feira, 25 de abril de 2014

Estamos todos mortos

Estamos todos mortos.
Mortos dentro de nós mesmos.
Buscando viver outras vidas, viver outros amores.
Nos apaixonando pelo que é alheio.
Destruindo nossos princípios através de escolhas superficiais.
Afinal qual é a novidade do momento?
O que me torna um ser admirável?
Uma roupa out ou in?
O livro de cabeceira da lista do New York Times.
Ou o que realmente gostaria de ler?
Estamos apodrecendo em carapuças fabricadas.
Perdendo nossa identidade, nessa modernidade líquida.
Estamos caindo no abismo da perfeição e da vida colorida.
Da vida não vivida.
Do momento não guardado, exposto em centenas de fotos, onipresente na memória.
Estamos ardendo em nosso inferno de obsessões, neuras e cópias.
Vida híbrida, tudo está mudado como o sempre foi, mas numa velocidade inimaginável.
Pois há muita informação e poucos filtros.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sobre amores "eternos"

E as pessoas perdem o grande amor da sua vida.
Por planos mesquinhos.
A vida caminha a passos largos.
E nada permanece.
Seres mutáveis, híbridos.
Em transformação.

 [....]

Mas também que são guiados por "eles".
Eles vendem ideiais, lifestyles perfeitos, vidas perfeitas, amores perfeitos.
Amores eternos que duram uma estação.
Pois é tudo uma questão de coisas reduzidas a vontades.

Hoje eu amo.
Amanhã já esqueci.
Mais tarde me apaixono novamente.
"Eternamente"!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conflitos

Nunca esquecerei teus beijos
Nem do teu calor junto ao meu
Muito menos de tudo o que vivemos
O amor é algo que machuca, dói.
Mesmo que esteja dentro de ambos.
Mesmo que saibamos o que sentimos um pelo outro.
Vivendo próximos.
Cuidado! Pois o amor existe sob várias formas.
Sob um perfil romântico.
Que por vezes pode ser perigoso, quente, ciumento.
Um momento, o nome disto é paixão.
O amor é puro, sentimento acima de coisas mundanas.
Mas o que acontece com os dois sentimentos juntos.


Convivendo lado a lado dentro de uma morada, o coração?

quarta-feira, 16 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Tento fugir

Tento fugir de mim mesma.
Mas não consigo.
Ela sempre me encontra.
Quando esqueço que ela existe, aparece.
E como um infortúnio, me perturba.
Me atordoa, e transforma meus pensamentos.
Levando-os para um rumo que não deveria existir.
Ao qual nunca deveria ter dado.
Ela me tira o chão.
Faz imaginar coisas.
E eu não sei o que fazer com esta parte de mim.
Tão impulsiva, quase como um ser que habita em mim,
Ser impensante.

Queria poder te dar as mãos, abraçar-te e beijar-te.
E fazê-lo esquecer o que lhe faz mal.
Queria inundar-te de amor, paixão, sentimentos bons e puros também.



Queria destruir a mim mesma.

PS.: Um pouco de mim, por causa de um pouco de nós.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quando a felicidade mora ao lado

Muitas pessoas acham que a felicidade está fora delas.
Mas muitas vezes pode estar dentro de si.
Ao fazer algo bom, por outra pessoa saiba que seu coração se encherá de alegria, transbordará de amor.
Não de amor, sentimento romântico, mas sim algo puro.

O amor (romântico) na maioria das vezes não te trará só felicidade,

Mas também angústia, preocupações, lágrimas.
Tem coisas que não podemos mudar, pois estão além de nós.
Mas podemos nos tornar mais fortes a cada dia, através de um treino diário de perseverança, garra, fé, amizade, principalmente amizade.

Às vezes você vai ficar desorientado com os infortúnios da vida.

Pensando que a felicidade mora ao lado e que não está destinada a você.
Pois aí é que você se engana.
A felicidade sem limites é uma utopia, nós temos momentos felizes que nos fazem melhores a cada dia.
Que nós dá força e coragem para seguir em frente.

P.S.:

Mas às vezes parece que tudo o que é bom fugiu de mim.
Como apenas digitar palavras no papel, jogando-as como se faladas ao vento, apenas para acalmar um coração confuso em turbilhão.
Palavras soltas e mais uma vez desconexas.