Ela foi arrancando pedaços da sua pele.
Que caíram ao chão.
Colocou coisas sob sua epiderme, apenas para não se mostrar desfeita.
Pegou outras partes que estavam guardadas, para continuar,
Mutilada, transfigurada de seu ser.
Seu self, há muito havia perdido em uma outra batalha.
Muitas certezas ela tinha.
Foi atrás de um caminho provisório, ao qual não sabia o quanto a satisfaria.
[...]
Descobriu alguns pequenos prazeres que lhe ajudariam nesta caminhada.
Dariam fôlego à sua persistência.
Por fim descobriu que alguns sonhos mereciam sua atenção, mas também sabiam que alguns ciclos precisavam ser terminados, outros refeitos, partes destruídas, conquistas realizadas.
Sua sorte, descobrir o mais íntimo do seu ser, sua essência.
Seu azar, saber que a luta jamais acabaria.
Uma decisão, parar de respirar.
Deu seu último suspiro, para que outra pudesse renascer em seu lugar.
A outra, está em construção.
16.10.14/ 02:06
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