sexta-feira, 22 de abril de 2016

A beleza, aos olhos de quem vê

Está tudo aqui dentro
Um turbilhão de sensações e emoções
Sentimentos que assim como a larva do vulcão, 
Explodem, mas ao invés do fogo, o que temos são lágrimas,
Ninguém pode ver,
Ou sentir, 
Além de você mesmo.
Afinal como transformar isso em algo belo?
A mais triste poesia que o toca fundo em nossa alma
O mais belo soneto de Shakespeare, que nos faz lembrar do quanto humano somos, e tolos aqui estamos
A lutar contra nós mesmos
A exibir tão hipócrita racionalidade, em momentos em que o que basta é apenas sentir.
E viver aquilo que carregas dentro de si.
E assim como uma obra de arte, a beleza está aos olhos de quem vê.
Assim como as palavras que se juntam num esforço uníssono para tentar provocar e transmitir algo perto daquilo que se passou ali dentro.

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