Tentando, remando, empurrando (não com a barriga) mas pra fora da vida
A vida às vezes é tipo uma tarde cinzenta, amiga.
Tudo parece monótono e sem sentido,
Sorrir pelo quê?
Levantar mais uma vez, uma vez mais, apenas mais uma
Por qual razão?
Pela razão do mundo ainda não ter visto você brilhar tanto como as estrelas na noite sem iluminação pública,
Um brilho próprio que cada um tem,
Até mesmo aqueles que não descobriram a si.
Porque desacreditar de ti?
Apenas porque as coisas não aconteceram do mesmo modo que foram para os alheios?
Apenas porque o dia parece cinzento,
E às vezes parece estar num tempo que nunca vem a acabar?
Saiba, tudo tem princípio, meio e fim.
Não sabemos em qual trecho estás a andar,
Quero e desejo de toda minha alma que estejas no fim deste doloroso trecho,
Que não caias mais em buraco algum como este.
Mas sim, que levantes a cabeça e guerreie
Ainda mais forte, para outros tipos de luta
Lutas as quais não se sinta pequena diante da imensidão do mundo,
E do perder de vista dos louros das vitórias desta imensidão.
Mas que sinta-se na tua pele, viva e voraz
Para criar teu próprio caminho.
Então, tente expulsar pra fora o que só te faz mal,
Reme neste barco,
Empurre de algum modo o que não deve estar perto a ti,
Mas não com a barriga, de modo a viver por viver, faezr por fazer.
Empurre mesmo pra fora o que não faz sentido,
Sonhe,
Isso mesmo, sonhar pode ser um bom começo,
Acreditar no vindouro ainda incerto,
Mas passível de ser criado e vivenciado por ti.
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