quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Vivos que sangram. Eu ainda sangro e choro!


Por isso dizem que a paz está apenas entre os mortos: "Descanse em paz!".
Pois os vivos são perseguidos por fantasmas, as quais não escolheu matar.
Fantasmas de histórias que não escolheu viver.
Das dores que carrega consigo, 
De feridas de batalhas que não escolheu, mais uma vez eu repito, de algo jamais escolhido.
Dos sonhos roubados, por isso tantos bandidos a perseguirem-me em sonhos!
Quando ambos pesadelos se juntam num só tempo. Tudo faz sentido.
Da dor no peito que não acaba ao acordar de sobressalto no meio da noite.
Ferida, como se na floresta estivesse.
Mas sem lobos. Apenas homens maus e gananciosos a roubar teu respiro e calma.
Qual o preço da justiça, afinal?
Seria ela uma vendeta, apenas para vingar uma dor que não passa. Mesmo depois de dois anos?
A lágrima que não seca. A sensação de perseguição nos sonhos.
Fugir de teus próprios sonhos pra não sangrar mais.

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