Últimos versos como ela,
De nascença, com sua história
Carregada de intempéries.
Gerados por eles mesmos.
Genealogicamente antes de si.
Sem apoio, ou força.
Apenas tendo a si mesma como âncora e salto.
Vôo.
Vôo para longe do que acreditava ser o seu destino.
Pois fadado o não estava.
Apenas, dependia de vir, a sorrir para as estrelas.
E nelas depositar a sua fé.
Crer com coragem,
Assim mesmo,
Diante delas,
Despida e com coragem.
E de cabeça erguida,
Afirmar o que veio realmente ser, nesta terra.
Ela, como ela mesma.
Apenas.
Sem véu, ou disfarces.
Sem controle,
Ou remédios, para normalizá-la
Diante, em meio aos outros.
Que chocados e boquiabertos a viam
De olhos arregalados.
Tamanha sinceridade em apenas ser.
Tal potência em sua vontade.
Sem olhar para trás.
O que deixou.
Farelos e migalhas de algo que nunca teve.
O Amor de "seus".
31/04/18
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