Enquanto lutas são travadas aqui dentro,
Estilhaços caem ao chão.
Caminhos são decididos.
Rotas alternativas pensadas e repensadas.
Já falei alguma vez por acaso?
-Nunca pergunte se as coisas podem ficar piores!
Terremotos, furacões com minhas emoções são criados a cada nova situação.
Velha situação.
Situação arrasadora que mostra quem realmente sou.
Onde não devo estar.
Quem é capaz de me destruir através de sua imbecilidade, intransigência e ignorância.
Não é a primeira vez que a enterro.
Pois não merecia uma denominação tão honrosa.
Pois o amor puro jamais é capaz de demonstrar.
E talvez por sua incompetência como ser, decidi destruir os seus.
As pessoas ao seu redor.
Entre o grave e o agudo.
As ondas se formam.
A revolta transforma o mar em tsunami.
A seca em um lago.
Os acontecimentos não páram.
O que deve ser aprendido?
Já não foi o bastante para um ano?
Entre cobras que serpenteiam meu caminho.
Escorpiões me picam.
Pedras me fazem tropeçar.
E calejada, com as feridas ainda abertas.
Tenho que correr atrás do meu mundo.
Longe e tão perto.
Belo e Às vezes utópico.
Enquanto o mundo no qual ainda estou é cruel, e sem piedade me faz permanecer muito mais caída que em pé.
E eu tenho de lutar, apesar das dores que dilaceram minha alma, meu corpo, meu ser, minha mente, meu todo.
Sou tudo e sou nada em instantes.
P.S.: Fora a morte, a mudança é a única certeza que sabemos existir, assim como a direção e a velocidade dos ventos que mudam a cada instante.
Ora nos levando para longe, ora para tão perto.
P.S. ².: Sobre o caminho que nunca acaba, sobre o caminho que acaba apenas uma vez.
Entre a vida e a morte.
Entre o plantio e a seca.
Entre a devastação e a construção.
Eu falo de pessoas, amores, situações, sensações, dores, sentimentos de forma muitas vezes autobiográfica.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
domingo, 9 de novembro de 2014
Libertação, cruel libertação!
Tem algo querendo explodir aqui dentro.
Há algo querendo sair.
Mas não consigo abrir a porta.
Isto quer se jogar, mas nem a janela consigo abrir.
E me atormenta.
Aperta meu peito.
Tira a sanidade que ainda resta.
Algo me diz, que vou escolher o caminho certo.
Mas não consigo chegar.
Quanto mais certo me parece, mais longe parece estar.
Criam-se confusões em minha mente que cobrem as certezas, para que decisões possam ser tomadas.
É um caminho sem volta.
Sei que o é;
Cada vez mais entendo, os porquês.
Fico mais leve.
Outrora, pareço querer explodir.
Muitas vezes sei quem eu sou.
Mas algumas atitudes do dia-a-dia me colocam longe.
Longe do que quero fazer.
Longe de onde quero chegar.
Longe do que realmente sou, ou fui.
Longe do ser.
O ter, me atormenta nas compras constantes.
O meio me transforma.
Em algo que sei que estou longe de ser.
E volto a um passado que escondi de mim mesma,
Algo que não tentei curar.
Enquanto era tempo.
E a cada dia fico mais longe.
E não sei para onde me voltar.
Qual a melhor decisão a tomar.
E a cada dia fico mais longe.
Pois o meio me contamina, com coisas que me destroem.
Com coisas que destroem o que realmente sou.
As quais realmente nasci para fazer, ser, respirar.
Meu ar fica rarefeito.
E corro em busca de mim mesma.
Corro em busca do que sou.
E que o sol, falso sol tenta esconder.
Falso sol, pois ela o é apenas uma luminária, uma luz artificial.
E as sombras do passado tomam conta de mim.
Enquanto o sol não me aquece.
Enquanto o sol não consegue me alcançar.
Balneário Camboriú, 10.11.2014- 01:25 am
Há algo querendo sair.
Mas não consigo abrir a porta.
Isto quer se jogar, mas nem a janela consigo abrir.
E me atormenta.
Aperta meu peito.
Tira a sanidade que ainda resta.
Algo me diz, que vou escolher o caminho certo.
Mas não consigo chegar.
Quanto mais certo me parece, mais longe parece estar.
Criam-se confusões em minha mente que cobrem as certezas, para que decisões possam ser tomadas.
É um caminho sem volta.
Sei que o é;
Cada vez mais entendo, os porquês.
Fico mais leve.
Outrora, pareço querer explodir.
Muitas vezes sei quem eu sou.
Mas algumas atitudes do dia-a-dia me colocam longe.
Longe do que quero fazer.
Longe de onde quero chegar.
Longe do que realmente sou, ou fui.
Longe do ser.
O ter, me atormenta nas compras constantes.
O meio me transforma.
Em algo que sei que estou longe de ser.
E volto a um passado que escondi de mim mesma,
Algo que não tentei curar.
Enquanto era tempo.
E a cada dia fico mais longe.
E não sei para onde me voltar.
Qual a melhor decisão a tomar.
E a cada dia fico mais longe.
Pois o meio me contamina, com coisas que me destroem.
Com coisas que destroem o que realmente sou.
As quais realmente nasci para fazer, ser, respirar.
Meu ar fica rarefeito.
E corro em busca de mim mesma.
Corro em busca do que sou.
E que o sol, falso sol tenta esconder.
Falso sol, pois ela o é apenas uma luminária, uma luz artificial.
E as sombras do passado tomam conta de mim.
Enquanto o sol não me aquece.
Enquanto o sol não consegue me alcançar.
Balneário Camboriú, 10.11.2014- 01:25 am
[...]
"Blood red skies, I feel so cold
No innocence, we play our role
The wheel embodies all, where are we going?"
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