Enquanto lutas são travadas aqui dentro,
Estilhaços caem ao chão.
Caminhos são decididos.
Rotas alternativas pensadas e repensadas.
Já falei alguma vez por acaso?
-Nunca pergunte se as coisas podem ficar piores!
Terremotos, furacões com minhas emoções são criados a cada nova situação.
Velha situação.
Situação arrasadora que mostra quem realmente sou.
Onde não devo estar.
Quem é capaz de me destruir através de sua imbecilidade, intransigência e ignorância.
Não é a primeira vez que a enterro.
Pois não merecia uma denominação tão honrosa.
Pois o amor puro jamais é capaz de demonstrar.
E talvez por sua incompetência como ser, decidi destruir os seus.
As pessoas ao seu redor.
Entre o grave e o agudo.
As ondas se formam.
A revolta transforma o mar em tsunami.
A seca em um lago.
Os acontecimentos não páram.
O que deve ser aprendido?
Já não foi o bastante para um ano?
Entre cobras que serpenteiam meu caminho.
Escorpiões me picam.
Pedras me fazem tropeçar.
E calejada, com as feridas ainda abertas.
Tenho que correr atrás do meu mundo.
Longe e tão perto.
Belo e Às vezes utópico.
Enquanto o mundo no qual ainda estou é cruel, e sem piedade me faz permanecer muito mais caída que em pé.
E eu tenho de lutar, apesar das dores que dilaceram minha alma, meu corpo, meu ser, minha mente, meu todo.
Sou tudo e sou nada em instantes.
P.S.: Fora a morte, a mudança é a única certeza que sabemos existir, assim como a direção e a velocidade dos ventos que mudam a cada instante.
Ora nos levando para longe, ora para tão perto.
P.S. ².: Sobre o caminho que nunca acaba, sobre o caminho que acaba apenas uma vez.
Entre a vida e a morte.
Entre o plantio e a seca.
Entre a devastação e a construção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário