Meus pensamentos não foram bem com estas palavras.
Possível faltar alguma frase.
Então para montar o quebra-cabeça.
Quem saiba seja você a encontrar a peça.
Mas...
Guardei o que sinto num pedaço escondido em meu peito.
A chave não sei nde está.
Mas talvez (você) ainda tenha a cópia.
Te amo sim,
Ainda te amo.
Mas de outra forma.
Procuro não pensar.
Pois já sei que os teus sentimentos estão longe de ser como os meus
Como me disse na última vez que nos vimos.
Já não fez amor, como eu fiz.
Pois teu desejo, como me falou era maior do que qualquer outra coisa que passasse contigo a meu respeito.
Não falo com você.
Não te pergunto como está, não por não querer te bem.
Mas porque sei que vou sentir dor.
Dor ao ouvir tua voz.
Ou até mesmo ao ler tuas frases.
Mesmo que não tenha esquecido a forma como escreves.
Mesmo que seu rosto não apareça tanto no meu olhar, como se estivéssemos frente a frente.
Procuro esconder de mim mesma todos os dias, um amor que a cada dia s transforma em algo mais belo do que já foi.
Ao qual merecia ter sentido em meu olhar, em minha energia.
Não leio tuas poesias há meses.
Pois sei que meu peito vai doer.
Assim como hoje ao "ver teu rosto e escutar tua voz", me chamando de boboca [por algo que pensei], há um tempo já bem distante.
Meu coração apertou.
Sinto saudade e me dói saber que estamos com sentimentos tão diferentes.
Pode ser que o tempo e o meu caminho façam sentir algo assim por ooutro alguém.
Ou pode ser que assim commo o tempo está escorrendo como a areia da lupa.
Dois meses se passaram (praticamente).
Sei, que um ano voará [P.S.: como os pássaros mais velozes que percorrem acima do mar].
E logo em quatro o tempo irá chegar.
Pode ser que nossos caminhos se cruzem [P.S.: correção: se encontrem].
[...]
Aprendi muito mais com a perda através das expectativas frustradas, que em outros anos vividos.
Sou outra.
Tenho outros sentimentos.
E por ti nutro um sentimento, agora mais puro e perto do amor dos anjos.
Ao qual venho pensando ultimamente, e escrito por fim, noutro dia.
Te quero bem.
Não se passou nenhum momento no qual não quisese saber como está, como vive, o que vive, tuas mudanças, tuas alegrias, anseios.
Mas ainda sei que caso venha a te procurar.
Toda a muralha [de pedra] irá cair.
No momento em que mais preciso.
E nem isso posso compartilhar contigo.
Será que tudo está tão vivo por causa das possíveis mudanças?
P.S.: Já não sinto nenhum tipo de mágoa ou sentimento impróprio ao que podemos chamar de amor.
Eu falo de pessoas, amores, situações, sensações, dores, sentimentos de forma muitas vezes autobiográfica.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Quando o título eu esqueci
I
Uma calça usada.
Uma mesma pessoa.
Uma camisa nova, um novo ser dentro do mesmo corpo.
II
Hoje sou outra.
Talvez seja difícil para você entender uma mudança tão drástica em tão pouco tempo.
Afinal como explicar uma mudança ocorrida apenas comigo?
Adquiri certezas, consegui me mergulhar no poço da sabedoria do mundo, através da solidão.
Da introspecção.
Sei o valor da individualidade, l sentido ou o não- sentido da entrega.
Afinal para que é preciso ter sentido?
O amor é que mais generoso e puro, é uma dádiva dada a poucos, através da intervenção divina, que os anjos se encarregam de encher nossos corações.
III
A vida foi feita para dar nossos próprios passos.
A dádiva de poder mudar é algo que poucos percebem pro medo, anseios e dúvidas.
A vida não perdoa.
A quem desiste de lutar, mudar, transformar.
Pois tudo é mudança.
Movimento, expressão.
Eu sou a água que corre pelos rios e transforma percursos, inunda cidades. Parte da chuva que faz florescer frutos e plantas, capaz também de destruí-los.
O vento que muda direções.
Eu sou parte de gerações.
Sabedoria esquecida em minha alma e milênios de conhecimento intuitivo, natureza cíclica.
Sou parte de um todo.
E o todo em um ser.
IV
Palavras chaves: perdão, desapego, [amor como dádiva e não como "obrigação"].
Sinto -me na minha própria pele.
V
Tudo o que temos são os momentos.
Tudo l que deixamos são as marcas impressas em cada ser.
VI
Consigo ir até o poço da sabedoria do lindo através da solidão e da introspeção.
Ou da solidão da introspeção?
Sozinha consigo encontrar partes que não se mostram na multidão.
Mergulhar na intuição da minha alma, compreender o sopro dos anjos em meu ouvido. E escutar sem confundir com o sussurro de outros.
VII
Princípio, meio e recomeço.
Terei tudo.
E também perderei caso entre na perspectiva do conforto e como consequência tenha medo de perder. Tenha medo de deixar ir, seguir o caminho, medo que o ciclo acabe.
Cada pessoa, cada ser de nosso caminho só estará conosco enquanto estivermos no mesmo sentido, lado a lado, na mesma estrada, no mesmo caminho.
Quando não nos encontramos mais no outro para quê continuar?
Se já aprendemos o que precisávamos.
Cumprimos nosso dever, nosso destino.
Às vezes os caminhos se cruzam, mas já mão somos os mesmos, pois nos transformamos, como assim sempre deve o ser.
Penso desta forma. Pelo menos hoje.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Quando tudo se volta para apenas uma escolha.
Não podemos ter tudo.
Essa máxima se confirma a cada dia.
Vou arriscar mais uma vez, última.
Hoje tenho tudo.
Pode ser que amanhã, ano que vem não tenha nada.
Perca parte do meu chão.
E tenho de estar preparada para isso.
A vida é feita de escolhas.
E elas nos levarão para onde devermos ir.
Um segundo pode mudar tudo.
Uma fração de minutos pode mudar a sua vida, ou tirá-la.
Amanhã, poderiam estar falando dos 4 meses desde que parti para outro plano.
No entanto minha escolha, minha intuição me faz respirar aqui, inteira. E inteira.
Me sinto perdida toda vez que não sinto nada.
Toda vez que meu outro eu deixa de falar comigo.
Toda vez que a intuição não chega até mim, em forma de sussurros.
Pode ser que lamente no próximo mês esta oportunidade de buscar outros sonhos.
Ou pode ser que sorria, por ter apostado na "carta certa".
Numa nova vida, num novo caminho.
Um novo lugar, ou não.
Parece que tudo se volta para uma certa mudança.
Ir em busca de mim mesma,
Viver comigo apenas.
Meus livros, meus objetos.
Apenas eu,
Numa nova morada.
Dois caminhos tão diferentes na minha frente.
Dois caminhos suspensos perante a mim.
Só me resta fechar os olhos, respirar fundo, seguir em frente e arcar com minha escolha.
MAKTUB,
Que assim seja.
A única escolha que não deve ser feita, é me martirizar por algo que escolhi deixar para trás,
Algo que deixei escorrer pelas minhas mãos.
Algo que nem sequer peguei.
Algo que deixei cair no chão.
Essa máxima se confirma a cada dia.
Vou arriscar mais uma vez, última.
Hoje tenho tudo.
Pode ser que amanhã, ano que vem não tenha nada.
Perca parte do meu chão.
E tenho de estar preparada para isso.
A vida é feita de escolhas.
E elas nos levarão para onde devermos ir.
Um segundo pode mudar tudo.
Uma fração de minutos pode mudar a sua vida, ou tirá-la.
Amanhã, poderiam estar falando dos 4 meses desde que parti para outro plano.
No entanto minha escolha, minha intuição me faz respirar aqui, inteira. E inteira.
Me sinto perdida toda vez que não sinto nada.
Toda vez que meu outro eu deixa de falar comigo.
Toda vez que a intuição não chega até mim, em forma de sussurros.
Pode ser que lamente no próximo mês esta oportunidade de buscar outros sonhos.
Ou pode ser que sorria, por ter apostado na "carta certa".
Numa nova vida, num novo caminho.
Um novo lugar, ou não.
Parece que tudo se volta para uma certa mudança.
Ir em busca de mim mesma,
Viver comigo apenas.
Meus livros, meus objetos.
Apenas eu,
Numa nova morada.
Dois caminhos tão diferentes na minha frente.
Dois caminhos suspensos perante a mim.
Só me resta fechar os olhos, respirar fundo, seguir em frente e arcar com minha escolha.
MAKTUB,
Que assim seja.
A única escolha que não deve ser feita, é me martirizar por algo que escolhi deixar para trás,
Algo que deixei escorrer pelas minhas mãos.
Algo que nem sequer peguei.
Algo que deixei cair no chão.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Uma nova dor!
E meu coração já dói.
E como isto é possível?
Será que uma dor é capaz de substituir outra dor?
As duas não são e nem serão a mesma coisa jamais.
Meus olhos brilham e meu coração sangra, em saber que não posso tê-lo.
Você é tão meu "número", tão clichê esta frase.
Mas em quanto isso vou seguindo.
Que sabe nossos caminhos se cruzam outra vez, de outra forma?
Ou quem sabe era para ser assim!
E como isto é possível?
Será que uma dor é capaz de substituir outra dor?
As duas não são e nem serão a mesma coisa jamais.
Meus olhos brilham e meu coração sangra, em saber que não posso tê-lo.
Você é tão meu "número", tão clichê esta frase.
Mas em quanto isso vou seguindo.
Que sabe nossos caminhos se cruzam outra vez, de outra forma?
Ou quem sabe era para ser assim!
Como um bom livro...
E se você descobrisse que a paixão é incontrolável.
E como uma linda letra de música, envolve você.
Chega dos teus ouvidos ao fundo da alma.
Como aquela voz doce que só o ser amado tem.
Talvez descobrisse também que a entrega pode ser o melhor caminho.
Apesar dos riscos.
Pois a vida é mesmo uma só.
Ou simplesmente tivesse a certeza que só há dois caminhos.
E que uma grande amizade os satisfaça.
Como se os dois tivessem nascido um para o outro.
Mas mesmo assim não pudessem estar juntos... em corpo.
Mas talvez em alma.
E para o coração houvesse uma só resposta.
30.11.2014
E como uma linda letra de música, envolve você.
Chega dos teus ouvidos ao fundo da alma.
Como aquela voz doce que só o ser amado tem.
Talvez descobrisse também que a entrega pode ser o melhor caminho.
Apesar dos riscos.
Pois a vida é mesmo uma só.
Ou simplesmente tivesse a certeza que só há dois caminhos.
E que uma grande amizade os satisfaça.
Como se os dois tivessem nascido um para o outro.
Mas mesmo assim não pudessem estar juntos... em corpo.
Mas talvez em alma.
E para o coração houvesse uma só resposta.
30.11.2014
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