sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Por fim o tempo voa, como os pássaros mais velozes

Meus pensamentos não foram bem com estas palavras.
Possível faltar alguma frase.
Então para montar o quebra-cabeça.
Quem saiba seja você a encontrar a peça.

Mas...

Guardei o que sinto num pedaço escondido em meu peito.
A chave não sei nde está.
Mas talvez (você) ainda tenha a cópia.
Te amo sim,
Ainda te amo.
Mas de outra forma.
Procuro não pensar.
Pois já sei que os teus sentimentos estão longe de ser como os meus
Como me disse na última vez que nos vimos.
Já não fez amor, como eu fiz.
Pois teu desejo, como me falou era maior do que qualquer outra coisa que passasse contigo a meu respeito.
Não falo com você.
Não te pergunto como está, não por não querer te bem.
Mas porque sei que vou sentir dor.
Dor ao ouvir tua voz.
Ou até mesmo ao ler tuas frases.

Mesmo que não tenha esquecido a forma como escreves.
Mesmo que seu rosto não apareça tanto no meu olhar, como se estivéssemos frente a frente.
Procuro esconder de mim mesma todos os dias, um amor que a cada dia s transforma em algo mais belo do que já foi.
Ao qual merecia ter sentido em meu olhar, em minha energia.
Não leio tuas poesias há meses.
Pois sei que meu peito vai doer.
Assim como hoje ao "ver teu rosto e escutar tua voz", me chamando de boboca [por algo que pensei], há um tempo já bem distante.
Meu coração apertou.
Sinto saudade e me dói saber que estamos com sentimentos tão diferentes.
Pode ser que o tempo e o meu caminho façam sentir algo assim por ooutro alguém.
Ou pode ser que assim commo o tempo está escorrendo como a areia da lupa.
Dois meses se passaram (praticamente).
Sei, que um ano voará [P.S.: como os pássaros mais velozes que percorrem acima do mar].
E logo em quatro o tempo irá chegar.
Pode ser que nossos caminhos se cruzem [P.S.: correção:  se encontrem].

[...]

Aprendi muito mais com a perda através das expectativas frustradas, que em outros anos vividos.
Sou outra.
Tenho outros sentimentos.
E por ti nutro um sentimento, agora mais puro e perto do amor dos anjos.
Ao qual venho pensando ultimamente, e escrito por fim, noutro dia.
Te quero bem.

Não se passou nenhum momento no qual não quisese saber como está, como vive, o que vive, tuas mudanças, tuas alegrias, anseios.
Mas ainda sei que caso venha a te procurar.
Toda a muralha [de pedra] irá cair.
No momento em que mais preciso.
E nem isso posso compartilhar contigo.

Será que tudo está tão vivo por causa das possíveis mudanças?


P.S.: Já não sinto nenhum tipo de mágoa ou sentimento impróprio ao que podemos chamar de amor.

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