quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Quanto mais eu nado, mais me afogo.

Parece mais do que uma impressão, quanto mais eu nado, mais me afogo.
Tanto esmero e sacrifícios, para? Para o quê mesmo?
Nada!
Nada que eu consiga enxergar neste momento.
Ninguém consegue perceber minha dor.
Afinal é uma dor só minha.
Escolhas que resultam apenas em desperdício.
Sem resultados.
Não tenho força para seguir desta forma. E nem posso pedir ajuda aos mais próximos.
Afinal não quero passar por louca ou desequilibrada.
Sinceridade na ponta da língua e dos dedos.
Gostaria mesmo de ser movida pelo dinheiro e não pela paixão, que me destrói a cada dia.
Corroendo a sanidade que estava sendo construído.
Em momentos tão pequenos regredi meses.
Ou será que o meu castelo de racionalidade era feito de areia.

Me arrependo de sempre ter sonhado tanto. Não ter sido prática. Mas como mudar a minha natureza?

Meu coração arranca lágrimas de sangue dos meus olhos, meu peito lateja e parece que no próximo segundo irá arrebentar.
Mas não, infelizmente não.
A dor só aumenta.
Me martirizando viva.

Eu não quero acordar.
Não quero dormir.
E nem estar aqui.

Pedaços de mim teriam mais funcionalidade em seres que querem realmente estar aqui.

E ando para trás, outra vez.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Ao pó, eu volto.

Eu me sinto tão fraca.
Parecia tão forte.
Eu me sinto no chão.
Parecia voar.
Meu peito dói, queima, aperta, sufoca meu ar.
E talvez não seja possivel para as outras pessoas entenderem o quanto isso era importante para mim.
Se nem o apoio materno, eu tenho.
O que me resta?
Sacrifiquei tanta coisa por isso.
Para?
Me sentir hoje no fundo do poço.
Ser humilhada ppr ela, mais uma vez.
A gente nasce e morre sozinho.
Talvez seja isso que eu não tenha entendido.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O peso da escolha que se transforma em dor.

Tem dores que só nós  mesmos podemos carregar.
A dor do arrependimento.
Da escolha errada.
De ações infundadas.
Meu peito estrangula minha alma.
De dor física, dor emocional.
Meu peito lateja e sangra sem que ninguém além de mim, possa ver ou sentir.
Entorpecida pela dor em minha cabeça.
Quanto ao tempo no qual não posso voltar.
Teria sido mais forte e firme.
E quem sabe onde hoje estaria?
Longe, longe, longe a voar como um passáro.
Sinto que certa hora irei explodir e tudo acabará.
Tão jovem.
Tão cedo.
Tão imprevisível.
Indago, algo impensável:
Será certo escolher pela paixão e não pelo dinheiro.
Amar o que se faz ou amar o que se tem?
Se tudo o que tenho é vazio, ar, oco e escorregadio.
Mal sabem a dor que carrego.
Mal sabem o mal que me fazem.
Mas quem sou eu? Que importância, o tenho afinal?
Mais um corpo ocupando a dimensão terrestre.
Tudo o que quero não posso tocar.
Tão longe e tão perto.
Qual será o meu destino.
Porque sofro tanto por algo assim?
Mas uma coisa tenho certeza, jamais voltarei a pesar minhas escolhas por outrem.

Algumas horas antes, pensamentos agora distantes:
Estava com a faca e o queijo na mão.
A faca perdeu o fio, o queijo apodreceu. E o preço hoje já não consigo pagar.