quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Quanto mais eu nado, mais me afogo.

Parece mais do que uma impressão, quanto mais eu nado, mais me afogo.
Tanto esmero e sacrifícios, para? Para o quê mesmo?
Nada!
Nada que eu consiga enxergar neste momento.
Ninguém consegue perceber minha dor.
Afinal é uma dor só minha.
Escolhas que resultam apenas em desperdício.
Sem resultados.
Não tenho força para seguir desta forma. E nem posso pedir ajuda aos mais próximos.
Afinal não quero passar por louca ou desequilibrada.
Sinceridade na ponta da língua e dos dedos.
Gostaria mesmo de ser movida pelo dinheiro e não pela paixão, que me destrói a cada dia.
Corroendo a sanidade que estava sendo construído.
Em momentos tão pequenos regredi meses.
Ou será que o meu castelo de racionalidade era feito de areia.

Me arrependo de sempre ter sonhado tanto. Não ter sido prática. Mas como mudar a minha natureza?

Meu coração arranca lágrimas de sangue dos meus olhos, meu peito lateja e parece que no próximo segundo irá arrebentar.
Mas não, infelizmente não.
A dor só aumenta.
Me martirizando viva.

Eu não quero acordar.
Não quero dormir.
E nem estar aqui.

Pedaços de mim teriam mais funcionalidade em seres que querem realmente estar aqui.

E ando para trás, outra vez.


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