segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Nós: & o caminho que podemos tomar


É bom decidir seguir adiante, mesmo sendo um processo demorado.
Quer digerido mais que lentamente, e nesse processo, quer dor mais intensa?
Dor mais intensa que as lágrimas podem explicar visualmente ao encharcar os rostos dos não mais enamorados.

Como a árvore que cresce num período de seca, tão devagar se desenvolve assim como o Adeus, que custa a se efetivar.
Bruscamente sentimos nosso coração ser arrancado do peito sem anestésico algum.
Mas acredito que nem a morfina ou qualquer coisa maior seriam capazes de ludibriar a dor do que não se pode tocar, mensurar, esconder, desligar.
A dor da perda, a dor do sentimento não correspondido.

Mas a vida uma hora lhe diz, que assim como há a tempestade, o sol chega pra renovar.
Fazer os olhos brilharem de empolgação pelo sopro de vida que entra na janela.
A vida que enche os pulmões de ar, e que mostra que somente o amanhã depois de longo tempo pode trazer o sossego de que todos tomamos o rumo que devemos tomar.
Às vezes podemos nos reencontrar em outro caminho e construir uma nova história.
Noutras os caminhos já não mais se cruzam.
Ou por vezes o que era amor, vira amizade e abre espaço para quem sempre deveria estar ali.
Ou às vezes descobrimos que o nosso caminho, na verdade é seguir sozinho, construindo a história de outras pessoas, fazendo com que elas se sintam inspiradas pela paz que queremos ter sempre conosco.
Ou até mesmo, por fim experimentamos o amargor de que não nascemos para viver histórias lindas de amor.
Bem, quem sabe este último, seja meu caminho.
 
 
 

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