quarta-feira, 30 de março de 2016

O que me faz tremer


Sei bem o que me faz tremer, mesmo que procure esconder até de mim mesma.

Mas não há fechaduras o suficiente e nem senhas ou mecanismos de segurança que poderiam esconder para sempre, o que faz meu coração bater mais forte.
A respiração faltar devido as emoções e sensações evocadas.
Mas o que se faz com tudo isso?
O que se faz com tanta tortura?
Como anular a culpa pelo sofrimento indesejado?
Mais uma vez somente, ELE é capaz.
Ah! O tempo, que rege tudo e é ferramenta que acompanha a transformação de qualquer matéria ou ser que exista.
A existencial humanista nos diz, para viver o aqui e  agora, mas como se faz quando o passado não fica onde deveria estar?

sexta-feira, 18 de março de 2016

A perda, o ser e o encontro

É possível perder-se dentro de si mesmo? 
E já não mais reconhecer o ser que habita entre suas entranhas, como se de repente acordasse sem lembrar-se dos últimos acontecimentos.
Como se os últimos meses houvessem se evaporado e com ele parte de si?

Para a vivência terrestre, tudo me parece possível,
Até mesmo o inimaginável.
Medos que em outrora jamais deram indícios de um dia poder nascerem.
Fazer-se despedaçar o núcleo que constituía teu ser.
Mas também a perda, pode encaminhar para um duro e longínquo encontro com si mesmo.
Um si mesmo, que você não sabe existir.
Um ser camuflado por crenças, pela racionalidade, por certezas firmadas com vigas e fundação com a mistura de concreto, mais espessa e consistente do que deveria ser para estes andares.

O encontro materializado como conhece e tem a percepção sobre as concretudes, parece estar longe.
Mas ao mesmo tempo, se abrir os olhos, limpar as lentes que usa sobre esta armação fosca e tosca, perceberá que ele se realiza, a cada dia, por pequenos instantes.
E se forma em segundos, que por impalpáveis parecerem diante das realidades que conheceu durante muito tempo.
E que agora, a qual não tem certeza sobre a firmeza, a solidez e a veracidades das mesmas,
E principalmente sobre ti mesmo.

O espelho forma uma imagem com a qual não possui qualquer familiaridade.
Assim, como os medos que te afrontam.


Das voltas que a vida dá...

VoCê pode não pensar agora mesmo.
Pode às vezes até desistir de algo ou alguém, 
Por um motivo, 
Que numa breve volta da vida, giro do mundo.
Vai se tornar DISSOLÚVEL.
E ao pó se tornará, para ao vento tornar-se 
E deixar-se levar para longe.
E com ele, também longe a possibilidade, 
Para a qual disse não.
E esta é a "PAURA" inimaginável que viverás neste momento.
Ao qual o arrependimento é o mínimo que se tornará parte de ti.
E junto com a tormenta, caminhos irás perseguir.
E num certo dia, descobrirás estar num labirinto.
Emaranhado em meio a fios e nós que não se desfazem, tão sós.








E sós contigo estarás, para descobrir que o que bastA
É ACEITAR-SE!


sexta-feira, 4 de março de 2016

Sobre o futuro e os capítulos que o constroem

Capítulo I
Vocação

Cada passo dado nos torna confiantes em futuros passos.

Porém os tombos, ah! São eles que nos fazem ficar mais fortes, às vezes menos humanos.
Mas qual coisa não é passível de dualidade neste caminho?
Bom e ruim, afinal tudo e todas as coisas podem conter ambas as faces, embora não as enxergamos.
A escolha influencia no resultado final.
Mas errar pode ser saboroso, ao perceber que outras coisas podem mover seu coração e seu ser.
Ideais, valores são o que nos torna nós mesmos, a profissão escolhida ou o curso estudado (completo ou não), apenas formam a nossa face proletariado.
O que pensamos de forma genuína, pode revelar um caminho que jamais imaginaríamos seguir, por conta das crenças que ouvimos e internalizamos.
Por conta das habilidades ditas essenciais que nem sempre podem expressar o mesmo que a FORÇA DE VONTADE e a intensidade que ela carrega consigo.
A liberar desta forma continuidade nas atitudes, e ritmo, que transformam estas em resultados, que por sua nos trazem a tranquilidade, de que nada ficou mal resolvido. Antes do novo caminho.

Capítulo II

Amor

Um dia vou olhar para trás e perceber que isso tudo já passou.

Que os sentimentos que mantinha por ele, serão como a música ao qual já consigo escutar sem dor no peito.
Que as lembranças apenas serão doces, de um tempo que me modelou.
Quem saiba até consiga conviver com a história dele (a família que, tenho certezo ainda vai construir, mesmo que me diga o contrário), sem nem um pontinho de inveja.
E eu serei apenas, Eu.

Capítulo III

Família

Sempre serei eu, com a mesma criação e modo de agir de outrem, pois têm coisas que não mudam, e só nos resta aprender a conviver com elas.