segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Tédio e silêncio

Ele a pega pela cintura,
E sussurra em seus ouvidos, aquilo que ela jamais imaginaria ouvir de um homem,
Isso a fez tremer,
Mas isso não passou de um sonho.
Com prazo de validade de algumas horas,
Noutro dia ao acordar, o que vê ao olhar para o nada,
É o espaço vazio,
Mas não há o que temer,
No jogo repetitivo do cotidiano,
Apenas  o tédio,
Na mesa do seu trabalho, ela suspira e imagina que
Ele a pega pela cintura,
E sussurra em seus ouvidos, aquilo que ela jamais imaginaria ouvir de um homem,
Isso a fez tremer,
Mas isso não passou de um sonho.
Com prazo de validade de algumas horas,
Assim como o que ela viveu teve o fim dado como certo,
Como nas histórias de amor sem um casal ao final,
E tudo o que se passa na cabeça dela agora,
É que apenas só é capaz de reencontrar a si mesma,
Na luta diária a favor da quebra do tédio.

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