sábado, 3 de novembro de 2018

Já mudei tantas vezes, e tantas outras também!

Já mudei tantas vezes,
Que já não sei quando já mudei, ou seria o quanto já mudei?
Me indago tantas vezes, a seguir por um caminho.
E hoje me encontro parada a olhar um destino que já me apontaram antes,
E mais uma vez, eu escrevo sobre isso tudo e sobre mim mesma, diante de um caminho a seguir.
Ouço canções antigas e me ponho a sorrir,
Diante de um caminho que me traz aqui.
E o que me esperas além da dúvida de um dia eu, hei de ser!
E um querer que já não quero tanto, que não sei nem como poder.
Como é poder sê-lo.
E aqui sois,
Sois apenas eu, uma bela amante das artes.
E da poesia, que se põe a sorrir, diante de si.
E ineroxavelmente me contradigo com belas palavras, e me coloco a correr diante de um caminho,
De um futuro, de um lugar-não seguro,
De lugar nenhum e de vias de regra a correr,
Atrás de um percurso a desconhecer de mim mesma.
E novamente me coloco como detentora da realidade, e subjulgo a verdade que foge de mim, como ontem.
Já mudei tantas vezes, e tantas outras também!


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