Um lugar que alimentava esperanças.
E ao mesmo tempo era ponto de encontro para as desavenças que haviam se passado entre os seus, no seu ambiente familiar.
Onde estavam suas famílias, que de família nada tinham.
Por ora insultarem, duvidarem de suas capacidades como ser.
Muitas vezes a menosprezarem seu juízo como pessoa, pois os chamam de loucos e assim os estigmatizam.
Há lugares que de certa forma funcionavam como prisão, fazendo uso de camisas de força, lobotomia e injeções medicamentosas a frearem seus impulsos.
Ainda há preconceito, seja com o lugar que se foi ou o que é hoje.
Aparecem nas paredes diversas pinturas, oras abstratas como a descrição de um sentimento só seu, ora mais concretas que as linhas observadas nas estruturas da arquitetura da cidade.
Refúgio, lugar seguro em contrapartida a um mundo que não os entende.
Lugar de encontro com seus semelhantes, pois o homem se caracteriza como tal no encontro com o outro, seja se distanciando pelas diferenças ou se identificando através das semelhanças.
Ali nesse encontro ele já não é o ser mais estranho do grupo ao qual pertence, e nem mesmo como insano é denominado.
É apenas mais um que sofre e vive intensamente os segundos que compõem as horas dos seus dias que se transformam em anos.
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