Meu amigo-irmão, e seu novo affair...
Bonita, simpática, sorriso convidativo
Inteligente, articulada
Roupas discretas mas que não conseguem esconder suas belas curvas e uma bunda que mais lembra um monumento, uma referência que todas as bundas deveriam seguir
O pensamento não deixa esquecer porque é indomável, e em instantes a mente é inundada por imagens deliciosas e proibidas
Sim, proibidas, pois ela era dele, e eu tinha a minha
Uma sutil guinada na rotina, programas de casais, longas conversas a quatro, cuidando com olhares que denunciassem os pensamentos proibidos
Sozinho na sala, Netflix, banheiro chama
Passo pelo quarto deles e ouço o gostoso som de tapas e gemidos abafados
Diminuo o passo, a mão instintivamente desce procurando o desconforto da cueca apertando
O pensamento dispara, e num relâmpago surge a imagem daquela bunda empinada, imensa, marcada em vermelho pelas carícias violentas, convidando ao êxtase, engolindo cada centímetro do seu merecido instrumento de prazer
Penso em parar e continuar ouvindo aquele espetáculo de luxúria, aquela homenagem ao que há de mais belo, profano e também divino
Ah, se não fosse dele... Ah, se não fosse a minha...
Dia de mercado, eles vão comigo, ela com vestido justo, que conforme andava esticava e ficava semitransparente, revelando aquela bunda fenomenal, apenas para desaparecer no próximo passo, num delicado tremor
O espetáculo era tal que me permiti o deleite, fingindo procurar produtos nos mesmos corredores que eles, indo logo atrás, só pra aproveitar cada minuto daquele corpo em seu gracioso movimento, o tecido ora me dando a visão do paraíso, só para no passo seguinte tirar o brilho dos meus olhos
Meu amigo, meu irmão, está de partida, e eles fazem sua despedida em grande estilo
Ela esquece as chaves de casa na minha, e combinamos a entrega
A certeza do encontro traz pensamentos traiçoeiros
Não era mais dele, mas ainda tinha a minha...
A vida passa, mudança de cidade, estou só novamente
Reencontro com amigos, e ela estava lá
Velhos pensamentos e desejos voltam com toda força, e quando percebo estou olhando pra ela como um lobo faminto estuda sua presa
Eu iria devorá-la, eu iria ver, não imaginar, como aquela bunda ficaria majestosa a poucos centímetros da minha boca
Iria sentir o cheiro de sua pele, a textura, a firmeza de seu corpo, os tremores aos meus toques
Liberaria as amarras e deixaria minhas mãos passearem por cada pedacinho daquele corpo delicioso
Saberia o gosto daqueles lábios, daquele pescoço, ouviria o gemido que não poderia ser contido quando segurasse e puxasse com a firmeza e força certas aqueles cabelos
E quando tivesse feito tudo isso, confirmaria que ela já era minha colocando minha mão entre suas pernas e sentindo meus dedos ensopados, escorregando livres
Ah, eu iria fodê-la de todos os jeitos que a imaginação conseguisse conceber e o corpo conseguisse aguentar
Cada pensamento outrora proibido seria compensado por um gemido arrancado daqueles lábios, gritos se ela preferir ou não conseguir se conter
Ah, agora ela seria minha
A festa continua, mas não nos encontramos
Insisto mas ela hesita... haveria outra pessoa?
Fim da festa, volto pra casa e ela para a dela
Novo reencontro de amigos tempos depois, aproveito os momentos a sós pra tentar aproximação
Ela não se mostra distante, mas também não está tão próxima, então decido jogar sujo
Regados a vinho, o divino elixir de Baco, entorpecemos nossa mente, relaxamos entre sorrisos, todos vão embora e a festa continua só com nós dois
Conversamos, e sob o falso pretexto de ser enfático em algum argumento eu toco sutil e delicadamente a coxa dela
Ela olha para minha mão, depois nos meus olhos, e a deixa onde coloquei
O coração dispara, o rubor vem ao rosto, e um calafrio percorre minha espinha
Só mais alguns minutos, pensei
Ela se levanta para ir ao banheiro, me levanto junto, e quando ela se vira eu me aproximo, agarro pela cintura e beijo seus lábios com todo o desejo reprimido há tanto tempo
Ela devolve o beijo com o mesmo ardor, seus lábios macios envolvendo os meus, nossas línguas dançando livres, anunciando que nos consumiríamos ali mesmo, na cozinha
Então, já estremecendo com nossos corpos e bocas se tocando ela hesita e se afasta... quer saber se tenho alguém, e após eu dizer que não, me puxa contra ela e me beija com o mesmo vigor de antes, e percebo que se entregou por completo
Com pequenos passos a encurralo contra a parede, pressionando meu corpo contra o dela, agora nossas mãos já passeiam livres, e eu me deleito percebendo que a cada novo lugar que toco recebo um gemido como compensação pelo tesão represado por tanto tempo
Quando aperto aquela bunda fico extasiado ao perceber que é dura como concreto, e instintivamente dou um tapa, apenas para ficar ainda mais extasiado ao confirmar que ela quase não se mexe, firme como uma rocha
Minha calça está explodindo, e faço questão que ela sinta isso pegando sua mão e colocando sobre o volume latejante que não há mais como esconder, e quando seus dedos o envolvem e o apertam sinto ela que estremece
Retribuo e coloco a minha mão entre suas pernas, e confirmo o que já antevia: dedos ensopados, escorregando livres, e com cada novo gemido mais estímulo para extrair o próximo gemido, e o próximo, e o próximo...
Ela abre meu zíper e se ajoelha, quase como em súplica, não fosse pela expressão em seu olhar que denunciava que ela iria me chupar de um jeito que eu jamais esqueceria, e faria isso porque gosta, porque sabe que fica encharcada quando tem toda a boca preenchida, sentindo o latejar, enquanto lambuza tudo de saliva ao vai e vem de sua cabeça, ao dançar de sua língua
Depois disso eu confesso que as lembranças se tornam um turbilhão...
Começamos ainda na cozinha, fomos para a sala, depois para o quarto
A bunda monumental empinada me convidando a preenchê-la, a expressão pervertida no rosto olhando pra trás enquanto perguntava "Era isso que você queria?", o sabor do seu suco quando eu mostrei que também gosto, e muito, de dar prazer com a boca, a forma como ela sentava em mim e me engolia, às vezes devagar, às vezes com força, numa dança frenética e vertiginosa em que não havia espaço para vergonha, tabu, ou qualquer limite.
Comi e fui comido durante horas, até que nossos corpos não aguentaram mais e desabamos, exaustos, nus, suados e extasiados.
Achei que matar essa vontade há tanto tempo reprimida me deixaria satisfeito, mas a ironia é que liberar todo o êxtase represado só me deixou com vontade de mais.
Muito mais...
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