Me sinto tão doce,
Numa lady me transformo através dos minutos,
Voz suave, doce, serena e calma.
Respiração lenta, olhar perspicaz.
Quem imaginaria?
Menina e mulher.
Nem mesmo ela sabia dizer que seria possível.
O autocontrole cresce.
O direcionamento de sua voz, dos detalhes minuciosamente calculados para dar certo efeito.
Ela, tão fã da Audrey.
O mesmo caminho ela persegue.
Trajetória louca, que a surpreende.
Alguns ensinamentos duros a vida lhe traz.
Outros, bons guias a ensinam, de forma doce e sem ultrapassar seus limites.
Não adianta querer falar,
Apenas aconselhar sem um caminho lhe mostrar.
Pois dizer que é tão simples e tão fácil, não basta.
É preciso ensinar, esmiuçar em palavras o caminho a ser seguido.
Mais uma briga, agora consigo mesma.
Com o que sempre foi.
Com quem é,
E quem deve se tornar.
É! Os dias já foram menos complexos,
Mas menos gloriosos.
Sem vitórias diárias, mas significativas.
Um doce de menina ou uma pimenta como mulher?
Ambos?
Tudo ou nada?
8 ou 80?
Pelo jeito o caminho só leva a uma equação: equilíbrio.
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