domingo, 29 de novembro de 2015

Não e não! Sobre as asas de um pássaro enjaulado dentro de si.

Não, ninguém viverá suas dores por você.
Ninguém será capaz de apontar um caminho que só você pode tornar como seu.
As escolhas são suas,
O peso delas também.
O sabor árido e amargo das derrotas provenientes de uma escolha errada também.
O sabor de dúvida pela derrota, e pela esperança de que este o próximo passo reserva-lhe o que mais quer, também é seu.
Quem faz o caminho?
Apenas você e Ele.
Ninguém mais sentirá a mesma dor,
nem que você use mil palavras para explicar apenas um sentimento.
Nada será como antes, a partir do próximo passo.
Nada será como o agora, se viver sempre no futuro,
Afinal o hoje só pode ser sentido, agora mesmo.
Ele não volta, nem mesmo se retroceder os ponteiros do relógio.


Desistências fazem parte quando não se está preparado.
Afinal, o quanto escolhas acertadas podem incomodar?
E se por acaso a tirarem de seu conforto.
Afinal a felicidade não dura eternamente, nem a infelicidade.
A euforia é momentanêa.

O que se passa afinal aqui dentro?
O que se passa afinal, diante de ti?
O que mais lhe aflinge?
Tens medo de voar,
De cair?
Ou da sensação experimentada ao bater as asas?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Um mundo em cores

Você deixa tudo tão mais colorido,
Te olho e vejo partes de mim,
Cada riso alto,
Cada olhar doce que me faz sentir seu carinho.







Um mundo em cores,
Alegre,
Com dois malucos que juntos são apenas um.
Como te quero,
Como te desejo.
Desejo tudo em você,
Desejo construir nossa história em alicerces fortes,
Até construirmos algo maior que nós dois.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Toma VERGONHA na cara!

Toma VERGONHA na cara!
Parece que às vezes estou pedindo que alguém me chacoalhe e grite comigo, 
Para que vá até o núcleo de meus sentimentos
E recuperar a AÇÃO
Poxa, vida! 
Cada um é dono da sua trajetória, certo?
Portanto, porque ainda estou parada?

Inerte, andando em saltos durante semanas,
E parada pelos meses que se seguem.
Com muito menos já fizeram muito mais.

Será que tenho medo do futuro?
Será que tenho medo de voar?
Receio das proporções que as coisas podem tomar e que eu nem consigo mensurar?
Minha mente borbulha, divaga com "arsenal" o suficiente para mostrar que não são ideias surrealistas, 
Mas sim capitalistas. Até demais.

O meu SER em confronto TOTAL com o que AINDA posso ser.
Seria medo de me perder?
De ir além do SER,
E valorizar o TER?
O que seria isso afinal?
A psicanálise vai lá e destrói algumas partes, 
Mostra a verdade nas negações de outras.

Mas mesmo assim tento fugir de mim mesma.
Porquê?
Do que tenho medo, afinal?

Isso é tão louco e pertubador.
Como se algo fosse explodir e sair de dentro de mim.
Repetidamente IDEIAS pensadas por mim, 
Se realizam DO OUTRO LADO DO OCEANO, 
ANOS ou durante ALGUM TEMPO DEPOIS.
Porque me SUFOCO dentro de MIM MESMA?

Sabemos que a realidade transformada nunca mais volta ao ponto inicial, 
Como diria a física sobre a transformação dos corpos,
Ou da dificuldade de um estado para o outro, 
Seja ele gasoso, líquido, ou turvamente sólido.

Por enquanto ainda estou em NUVENS, 
Sou as NUVENS.
No estado mais gasoso possível...

terça-feira, 17 de novembro de 2015

...






"Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo"

"Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo"

Declarações sem fala.


Declarações sem fala.


Nunca imaginei me sentir tão emocionada,
Ou diria afetada, "rs"
Por uma imagem assim, que sem palavras.
Mostra que estamos lado a lado,
No início do jogo ainda, na fase  introdutiva.
Ou seja, o "jogo" ainda nem começou direito, 
O que pode querer dizer, que... as chances de ficar mais divertido, aumentam.

Sorriso bobo, 
Que apenas falo, mas nem imaginas-o visualmente.


Ai, ai!
Delícia este nosso jogo, hein?!

Um dia...

"Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração"

Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo 

Quem ficará acordado afinal?
Adianta falar?
Claro que não basta apenas isso.
Mais qual a solução,
Ou as soluções.
Assim como a eletricidade inexistente no século XVII
Estas soluções ainda estão engavetadas em alguma parte de alguns "cérebros malucos", 
Eu diria inventivos.

De profissionais diversos que precisam se conhecer, afinal.

Basta querermos que um dia chegaremos lá,
Eu disse, CHEGAREMOS, mesmo!


domingo, 15 de novembro de 2015

STAND BY & controvérsias

Parar, respirar, mudar de posição, para de repente um mundo ser destruído.
Para se reconstruir sob alicerces mais fortes.
Recomeçar e destruir novamente.





Experimentar novos ares, 
Para então descobrir que os ares são os mesmos
Que as pessoas apenas mudam seus nomes.
Vestem outras máscaras.
Mas que pro dentro há a mesma arrogância,
A prepotência, o sarcasmo, a mesma falsidade dentro de novas embalagens.




Vasos ora mais bonitos,
Carapuças mais bem costuradas.
Muito bem costuradas, com a linha que não quero comprar.


 
Afinal pra quê se importar com o mundo, se somos TÃO grandes.
E imortais, como os Deuses do Olimpo.




Afinal porque se importar com as pessoas?
Pode parecer insano, ou até mesmo incompreensível.
Mas quem somos nós para duvidar que a humanidade possa ser fraterna?




Difícil caminhar em terreno pedregoso, 
Tropeçar e cair tanto.
Para depois ainda acreditar que ainda há pessoas boas.
Doloroso, 
O caminho mais difícil com certeza.



Muito mais fácil endurecer tudo de uma vez, e 
Nem olhar para o lado.

 Para que "de repente" em lágrimas perceber que agora o lado que sofre é o seu.

E se perguntar, porque ninguém olha para o lado
Afinal, você já olhou e se envolveu com a realidade alheia?













Peixinhos


Na escola aprendemos a desenhar peixinhos, foi lá também que esquecemos que um dia "voltaremos à terra"?
A água que nos mantém pode destruir-nos.
Pois nós o também sabiamente deixamos de pensar.
Pois a única busca tem sido por algo, que jamais conseguiremos levar...



Qual a lama que você vê?

Procuro tintas e só vejo sangue
Procuro tintas e só vejo sangue
Sangue e dor

Lama

De qual lama vos falo?

Da lama da terra.

Terra essa que devora os seus,

Seus antes devoradores?

Ou lama da sujeira.

Da sujeira que não se vê.

Mas está em toda parte.

E só aquele que não quer ver, não toma parte.


Muito mais fácil apenas reclamar.

Sem atitude a tomar.

Mais fácil não se envolver na encrenca alheia.

Afinal são os outros, não é mesmo?

Decidi fazer a minha parte.

Mas ela mal começou...

 


domingo, 8 de novembro de 2015

Bem querer, mais que bem querer.

Sabe aquela pessoa que você nunca imaginou existir?
E se o seu interior dizer que está a um passo dela?
Seria uma ilusão?
Uma fantasia? Um sonho utópico?
Puro romantismo de conto de fadas? Ou uma possibilidade pode existir?

De repente você decide ser você mesma, da forma mais genuína possível que um ser humano pode ser.
revelar seus defeitos.
Uma fala falha por uma rapidez na conexão de ideias.



Achar fofo um modo de te olhar.
Uma forma de se referir a sua boca, um carinho mais doce que muitos chocolates suiços.




Tesoura, ardor lado a lado.
Acreditar que alguns valores intrínsecos são mais fortes que uma paixão numa concepção de relacionamento a dois.


Na busca por algo não fugaz.
Pois a efemeridade já está por todos os lados.
E vocês (DOIS) veem as coisas de forma diferente dos demais.



Sua risada gostosa que vem da alma.
Teu olhar que me hipnotiza, sem esforço algum, sendo apenas você.
suas mãos que parecem em conhecer há anos.
Fazendo-me tremer, minha boca entreaberta salivar, tremer de desejo.
Ter que me afastar,
Pois não há ar o suficiente que sustente essas sensações todas.
Ter a necessidade durante o dia de apenas sentir o teu cheiro.
O cheiro da tua boca, da tua pele, da tua barba e do teu cabelo.
Algo que agradou sobre você: TUDO!
Algo que não gostei: NADA!
Mas, como assim?
Meio como o que falou de querer achar uma flecha e apontar: isso me incomoda em você!


Acho que pelo fato de sermos "dois loucos" perante o padrão.
Fez ser um encontro de "espírito".
Enrolar meus dedos em seus cabelos, lhe fazer carinho.
Ansiar momentos de companheirismo, amizade, carinho, amor fraterno,
Um cuidar...








7/ Novembro/ 2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

E assim começa...






mãos geladas, 

cidade fria,

corações vazios.

cenário de hipocrisia,

mais parecia utopia,

pensar diferente!


Se jogar

Achas mais perigoso se jogar em algo novo, mergulhar em emoções novas, com o peito escancarado, sem amarras a algo anterior,
Mas também sem nenhum tipo de proteção,
Totalmente aberto a esta experiência.


Ou então, se jogar de uma altura maior que você mesmo?
O que pode doer mais a dor externa, física, passível de ser curada em um tempo razoavelmente curto para o desespero humano?
Ou se arriscar em algo, que como em todas as apostas, pode ser um blefe alheio, e assim ferir mais um pouco de sua alma, e o pouco que lhe resta sem feridas de seu coração?


Viver e não respirar “diafragmamente”,
Andar por andar, sentir a brisa e reclamar que o vento sopra em sua pele arrepiando seus pêlos em mostrando que ainda está vivo e é capaz de sentir.


Ou, por sua vez, ao comer cada alimento, sentir seu cheiro, gosto e textura como se fosse a primeira vez. E por fim, agradecer internamente por este momento precioso, que está nos milagres do dia  a dia.
No sorriso sincero da crianças,
Na lambida molhada do seu cão “vira-lata”, mais amoroso que qualquer ser humano que já conheceu.


Qual sua escolha hoje?
Como guia seu caminho?
Deixa acontecer e reclama que nada vai bem?
Ou luta, até esgotar o suor de teu corpo e respira fadigamente,
Para no final, sorrir com os cantos dos lábios feliz pelo que vê.


Me diz e eu te conto também.