quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Toma VERGONHA na cara!

Toma VERGONHA na cara!
Parece que às vezes estou pedindo que alguém me chacoalhe e grite comigo, 
Para que vá até o núcleo de meus sentimentos
E recuperar a AÇÃO
Poxa, vida! 
Cada um é dono da sua trajetória, certo?
Portanto, porque ainda estou parada?

Inerte, andando em saltos durante semanas,
E parada pelos meses que se seguem.
Com muito menos já fizeram muito mais.

Será que tenho medo do futuro?
Será que tenho medo de voar?
Receio das proporções que as coisas podem tomar e que eu nem consigo mensurar?
Minha mente borbulha, divaga com "arsenal" o suficiente para mostrar que não são ideias surrealistas, 
Mas sim capitalistas. Até demais.

O meu SER em confronto TOTAL com o que AINDA posso ser.
Seria medo de me perder?
De ir além do SER,
E valorizar o TER?
O que seria isso afinal?
A psicanálise vai lá e destrói algumas partes, 
Mostra a verdade nas negações de outras.

Mas mesmo assim tento fugir de mim mesma.
Porquê?
Do que tenho medo, afinal?

Isso é tão louco e pertubador.
Como se algo fosse explodir e sair de dentro de mim.
Repetidamente IDEIAS pensadas por mim, 
Se realizam DO OUTRO LADO DO OCEANO, 
ANOS ou durante ALGUM TEMPO DEPOIS.
Porque me SUFOCO dentro de MIM MESMA?

Sabemos que a realidade transformada nunca mais volta ao ponto inicial, 
Como diria a física sobre a transformação dos corpos,
Ou da dificuldade de um estado para o outro, 
Seja ele gasoso, líquido, ou turvamente sólido.

Por enquanto ainda estou em NUVENS, 
Sou as NUVENS.
No estado mais gasoso possível...

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