domingo, 19 de junho de 2016

Como se jamais tivesse partido

Como se jamais tivesse partido, 
O tilintar do relógio parece haver parado, como se jamais houvesse um adeus,
Como se o tempo pudesse congelar duas almas e dois corações, 
Num lugar único e que ninguém jamais poderia alcançar.
Assim como qualquer outro jamais me alcançou.
Te admiro mais do que consigo negar (e principalmente como homem e humano)
Tento esconder de mim mesma, pelo menos por enquanto.
Pelos próximos anos, algo que pode apenas estar trancado,
Mas cuja chave, somente você tem a cópia, que nenhum ladino conseguiria driblar.
Sigo meu destino, 
E dentro de mim ainda te carrego, de uma forma que não quero ver.


Como se estivesse nua & crua na sua frente.
E o ontem jamais tivesse existido.
Tenho que esconder de mim mesma, antes que o trem parta, novamente.
Só sei que não quero ver, agora
E nem saber a proporção do que ainda é pra mim.

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