terça-feira, 16 de agosto de 2016

Outono & Primavera, em qual tempo estás agora?

Sejas como o galho com folhas verdes na Primavera e voltes a sorrir, diante de seus maiores desafios,
Por saber que eles não o são maiores que tua fé, coragem e esperança.
Sorria e aja como uma criança, diante das redescobertas diárias, que se apresentam diante de ti,
Mesmo que o mundo lá fora, pareça desmoronar,
Dentro de ti estás a lutar e acreditar, pois tudo um dia irá acabar.
Brilhe, como o raiar do sol, como a juba do leão se mistura aos tons de bronzes ao novo dia, 
Que surge enfim, para seu caminho trilhar!

[Mas saiba também que há tempo de Outono, de trocar as folhas, secar e dissecar o que já não mais te serve...]

Pois, bem como diria o poeta, da figura acima, o tempo o é apenas isso, tempo!
Então, sonhe, alto!
E aja, claro, pois sonhos são como nuvens, para haver chuva, tem que ocorrer transformação.
Seja você mesma, e se não o souber, e/ou estiveres em dúvida,
Pois embaralhados ficamos com as ações cotidianas dos outros humanos, 
Que sem maldade alguma, por vezes,
Nos confundem, então tire toda a capa que cobre teu olhar,
Abra o zíper da roupa que reveste tua mente e teu inconsciente,
Dispa-se do ego, tão humano, 
Que causa de nossas maiores aflições o é,
Comparações com seres tão alheios, alheios a nós.
A nossa história de vida.
Saiba que Deus traçou para ti algo, assim como para mim e todos os que aqui neste planeta vivem,
Mesmo que o não acreditem.
Pois tantos ensinamentos a sabedoria da vida nos dá, a Psicologia, a Filosofia, a Psicanálise, a Psiquiatria, a Neurociência, e todas as outras Fias e Logias,
A Física Quântica, mas tão somente ao final todas se voltam para o mesmos ensinamentos que Deus nos presenteou, ao dar seu único filho em carne.
Por acreditar em nosso coração, pois tanto razão quanto o coração são importantes, quando aliados entre si.
Pois assim não nos tornamos escravos de nós mesmos,
E aprendemos a usar cada qual no momento certo.
Seguimos a criar coisas tão boas e belas,
Assim como ele nos deu toda a potência chamado cérebro.
Canalize o que há de bom e expulsa o mal que tenta invadir teu ser.
Tenha e mantenha acessa em ti, sempre, sempre, sempre a chama da coragem.
Pois Deus, assim o falou através de João, em Apocalipse, não tolerar os covardes...

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Olhos verdes & distantes (Conto II)

- Batata palha, queijo, bacon, molho e muita cebola. E sentou e falou- Não acha isso tudo tão vazio? Whisky, mulheres, camarote, amanhã te ligo e… fingem nem se conhecer quando se veem por aí.
- A moça quer flores? Filosofia? Num sarau...
- Para! Entende onde quero chegar. Vestido curto, ainda mais curto, roupa mais transparente que cristal. Beija uma, e daqui a pouco acha que beijou a irmã! O que muda? O tom de voz, com sorte! O mesmo papo, joguinhos e até o cabelo, parece peruca da mesma loja.
- E ela?
- Ah! Ela foi inesquecível, pura sorte...
Com um aceno de cabeça direcionou seu olhar à Ela.
- Oi, meninos, quanto tempo!
- Nossa, sempre sensacional! Um dia ainda descubro o teu segredo, copio a receita e registro patente.
- Perde o juízo, mas não a graça, né, Artur?
- Às vezes a gente perde e percebe apenas quando não há volta ou maneira de continuar a caminhar, lado a lado.
- Pois é!  Olhar para trás também não resolve, arcar com as escolhas não significa apenas saber que erramos, mas sim que teremos arrependimentos irreparáveis que servem para não continuarmos com o mesmo padrão- pausa – Não nos falamos mais, achei que havia seguido em frente.
- Mas estou!
- Está mesmo? Pensar eternamente sobre o que houve, pensando como poderia ter sido, não faz sentido! Pode estar desperdiçando chances.
- Você é única e inesquecível.
- Sou única, assim como cada ser complexo que existe. Inesquecível, talvez a nossa história, mas não este mito que criou de mim. Você foi muito importante para mim, mas sai despedaçada e com aprendi o que não devo aceitar e levantei. Não se martirize com folhas de papéis que molharam e se desintegraram na chuva, os pedaços que sobraram não são dignos de tempo. Uma coisa é ter um referencial, não me procure em outras faces, pois não vai encontrar! Respire e sinta o ar gelado penetrar em tuas entranhas, junto às lágrimas que escorrem pelo teu rosto, mas também, seque-as! Sinta o sol queimar na tua pele e sorria! Se entregue!
Ele chegou, enlaçou-a pela cintura e beijou levemente seu pescoço – Oi, anjo!
A felicidade parecia exalar de cada poro de sua pele, inclusive nas marquinhas perto dos olhos, ardentes e verdes. O sentimento de frustração não foi mascarado no semblante dele, por isso Bruno, o chamou- Ei, o dog!
- É mesmo... servidos?
- Não, obrigada, queria apenas água. Esqueci de apresentá-los, Artur e Bruno, este é Felipe, meu esposo. Desculpa a pressa. Vamos?
- Claro!
- Cara feia é fome. Acabou sabe que não tem do que reclamar, quem pisou...
- Eu sei! Acho melhor engolir isso e irmos.
- Calma!
- Foi mal! Ela continua... enfim, o passado deve ficar em seu lugar! Acho que precisava revê-la para seguir em frente, me reconstruir. E quem sabe encontrar um caminho que pode ser… ficar sozinho. Tenho que parar de buscar no outro o que me falta, este é o primeiro passo. Sete anos foi o suficiente!
Não foi uma decisão passageira como a poeira que dispersa no vento, mas tão sólida quanto o chão no qual pisava.

28- JUL -16

Sobre conselhos como herança (Conto I)


Capítulo I
Um olhar carregado de ódio, braço apertado, brigas, copo quebrado, roxo no olho.
“As coisas não podem continuar assim”, ela pensou, “pois isso não é amor e respeito é crucial. Só vejo tristeza em algo que deveria ser bom, destruição em algo que nunca deveria deixar de se transformar em um sentimento maior e mais completo, pois afinal são os anos que temperam o amor, sejam eles como temperos doces, fortes ou amargos”.
Capítulo II
Assim como a densidade da neblina que limita o campo de visão ao encobrir tudo o que está à sua frente, sabia que deveria enxergar além e procurar perceber o lado bom: “Isso tudo me ensinou que devo decidir quem deve estar ao meu lado, e até mesmo me questionar se preciso mesmo de alguém”, a decisão se tornou então ação.
Capítulo III
Música no rádio da vovó. Ela sabia, que não era apenas um rádio, ou simplesmente um objeto portador de sentimentos, mas sim a representação material das lembranças que nos fazem sentir seguros, como o bolo da tarde de nossa infância, as festas de família, o almoço de domingo na casa dos pais após a saída de casa.
Capítulo IV
As lágrimas caem de sua face ao tomar coragem de fazê-lo, pois a escrita da carta foi deixada de lado para evitar a sensação do que estava por vir.
“Filha, querida, amada, desejada e única,
Infelizmente não sei por onde começar, mas sei que se estiver lendo isto, é por não estar mais ao seu lado. Significa também que não te darei um abraço apertado na sua festa de 15 anos, e nem chorarei de emoção e orgulho na sua formatura, ou até mesmo sentirei o cheiro da pele de meus netos.
Seu pai sempre foi um herói para você, isso não posso negar, e imagino que por isso felizmente, nunca tenha percebido o que se passava entre nós. Ele sempre foi uma ótima pessoa, mas com o passar do tempo, se tornou alguém que eu não reconhecia. Sei que estará desamparada, mas sinto a necessidade de escrever alguns conselhos, mesmo querendo poder dizê-los fazendo cafuné em seus lindos cabelos. Leia-os sempre, para se fortalecer diante de pedras do seu caminho:
- Não podemos e nem devemos procurar no outro, espelho com a mesma
face.
- Não perca sua essência, valores, seja você mesma sempre, e saiba
que quando vivemos para os outros, esquecemos de nós mesmos.
- A espera pela reciprocidade [na maneira de agir] é como uma
mulher de mãos secas, vazias e pedintes e se for esperar pela sua existência
não se vive, não se faz o bem e não se perdoa.
- Sobre a opinião alheia, cada um sabe a sua história e quem
melhor para entender e compreender que ele mesmo? As pessoas, mesmo querendo
ajudar, desconhecem a complexidade do que vivemos.
Espero que consiga compreender o que disse, antes de passar por muitas desilusões. Na estante estão também algumas leituras que serão importantes na sua formação.
E não esqueça jamais o quanto te amei e te quero bem, minha querida e iluminada Luna.

Com carinho e bem-querer, Ester”.

18- JUL- 16

sábado, 13 de agosto de 2016

Por acaso aceitam maiores de idade no "prezinho"? Rabiscos da alma: quando tudo o que precisa é desenhar algo sem se importar com qualquer senso estético, apenas por pra fora algo entre o roxo e o azul que carregas contigo, para enfim ir;




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Deus nos dá tantos presentes, que a gente que por olhos humanos, ignora.
Obrigada Senhor, por mais um dia de paz, luta e glória. E pelo reencontro comigo mesmo, também, mais uma vez diante de partes que nem conhecia direito. Aos quais clarificou, não como assim o queria, mas guardou na memória o que precisava apenas e tão somente hoje resgatar. Para todo o possível sentido (dentro de minhas limitações demasiadas e desmascaradas humanas) alcançar, enfim interpretar e buscar, deixando pra trás besteiras tão triviais, desnaturais, irreais criadas por um ser, que um dia a mim habitou e que ainda bem e graças ao misericordioso Deus, sou incapaz de reconhecê- lo, aqui dentro, enfim!



segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Queres mesmo voar?

Se perguntas porque não se põe a voar?
Sabes mesmo se assim o querias?
Ou tem "medo" de perder as raízes, ao sair do lugar?
Pois sabes que o mesmo não voltarás a ser.
Se por outros caminhos percorrer,
Não é o mesmo a encontrar, nem parado no mesmo lugar.


http://artandcetera.tumblr.com/post/11060599273/emilyeatworld-free-spirit

Na memória dos olhos...

Como um rio a correr,
Estou sem saber, onde desembocar.
Pois são tantos os caminhos.
(Entre o céu e o mar)
As quais quero trilhar
(Mergulhar e lançar-me  e meu destino percorrer)
E ao final de tudo, o intuito é enfim me conhecer.
Nos padrões repetidos de histórias que remontam, a coisas que vimos em outrem.
Afinal, muda-se o país.
Parece ser outra história.
Mas na memória, estamos a resgatar coisas que já vivenciamos antes.
Nos dispusemos a pensar se seríamos,
Nós mesmos refletidos naqueles (olhos) que vemos.
Pois nos atemos, a detalhes que podem ser nossos maiores medos,
Maiores falhas e dores,
(Enfim) O que mais tememos.
Como num contra-senso da fuga de algo que no fundo já temos dentro de nós mesmos.

Escultura de Michal Trpak: Fuga da realidade

Escritos de uma semana atrás...

sábado, 6 de agosto de 2016

Salsicha

Alemão que é alemão, vai de salsicha no café. 
Eu que não sou boba nem nada, aproveito o que há de "bão", na colonização brasileira, hoje sem feijão...


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Composição e possessão

Poesia de ontem, destino ainda secreto:
Teu beijo, tuas mãos.
Teu ar de "possesão"
Tuas mãos como se fossem garras a dilacerar
Adentrar minha alma investigando trechos soltos que me compõem, como pessoa. Investigar meu corpo procurando vestígios teus. 
É isso que o queres?


02-08 00h30m

Lareira

Lareira é onde gosto de estar,
Mesmo sem nunca ter chego a experimentar.
Do alto de minhas vivências,
Sei que ainda o são poucas,
Mas feito louca, as vivo intensamente.
Como se já não me restasse mais um dia.
Ah! Mas como às vezes eu queria,
A eternidade para libertar,
O pouco tempo ao qual tenho para ler.
Ao me dispor a escrever
Sobre meus anseios,
Apenas descubro,
Mais uma vez,
Uma vez mais,
Que aí está meu bel-prazer!
Na luta diária de SER,
Como se meu último dia estivesse a viver.
Pois com a eternidade desperdiçaria a mais pela dádiva,
O momento presente.



terça-feira, 2 de agosto de 2016

Lareira é onde gosto de estar!

Lareira é onde gosto de estar,
Mesmo sem nunca ter chego a experimentar.
Do alto de minhas vivências,
Sei que ainda o são poucas,
Mas feito louca, as vivo intensamente.
Como se já não me restasse mais um dia.
Ah! Mas como às vezes eu queria,
A eternidade para libertar,
O pouco tempo ao qual tenho para ler.
Ao me dispor a escrever
Sobre meus anseios,
Apenas descubro,
Mais uma vez,
Uma vez mais,
Que aí está meu bel-prazer!
Na luta diária de SER,
Como se meu último dia estivesse a viver.
Pois com a eternidade desperdiçaria a mais pela dádiva,
O momento presente.




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Escritos e jorrar!

Não era apenas um jorrar de palavras decoradas.
Mas um dançar (envolvente) de letras a formar orações apreendidas em sua vida.


Tão bonita, pura e crua era a vontade de aprender no mais recôndito de teu ser.
Fisgada pelas palavras, ensinamentos e (busca pela) sabedoria.
Quer estivesse sob a forma de escritos,
Quer encontrasse em uma oportunidade
De uma manhã de sol, em um domingo.
Iniciado com a alma em baixa sintonia (dissonância) da alegria que habitava seu ser.
Puramente, desde sempre.
Sem saber explicar o porquê, afinal como se análise algo puramente genuíno e habitual estado de ser.

Dispa-se!

Não deixe que outros digam quem tu és.
Mostre-me.
Dispa-se!
Dispa-se da carcaça social que ensinaram ser a correta para se proteger.
Viva, entregue-Se!
Sejas intenso.
Mostre sua unicidade que pode estar escondida e abafada aí mesmo, dentro de si.
Crie oportunidades de uma existência plena.
Não tenhas jamais a alma pequena.
Mesmo que a queiram inserir, dentro de si.
E se for alheio e contrastante com a multidão.
Não esqueça que serão os poucos e escolhidos.
Por sua vez definidos e acolhidos na companhia de tua cavalgada.
A adentrar e repousar em sua morada,
Para dividir o jantar e boas risadas.
Serão somente estes, que estarão juntos a ti, pelo que és, não pelo que aparenta ser (ou quer acreditar, ser e habitar o teu mais puro EU) ou ter.



Não era apenas um jorrar de palavras decoradas.
Mas um dançar (envolvente) de letras a formar orações apreendidas em sua vida.
Tão bonita, pura e crua era a vontade de aprender no mais recôndito de teu ser.
Fisgada pelas palavras, ensinamentos e (busca pela) sabedoria.
Quer estivesse sob a forma de escritos,
Quer encontrasse em uma oportunidade
De uma manhã de sol, em um domingo.
Iniciado com a alma em baixa sintonia (dissonância) da alegria que habitava seu ser.
Puramente, desde sempre.
Sem saber explicar o porquê, afinal como se análise algo puramente genuíno e habitual estado de ser.


Teu beijo, tuas mãos

Teu beijo, tuas mãos.
Teu ar de "possessão"
Tuas mãos como se fossem garras a dilacerar
Adentrar minha alma investigando trechos soltos que me compõem, como pessoa. Investigar meu corpo procurando vestígios teus. 
É isso que o queres?