segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Na memória dos olhos...

Como um rio a correr,
Estou sem saber, onde desembocar.
Pois são tantos os caminhos.
(Entre o céu e o mar)
As quais quero trilhar
(Mergulhar e lançar-me  e meu destino percorrer)
E ao final de tudo, o intuito é enfim me conhecer.
Nos padrões repetidos de histórias que remontam, a coisas que vimos em outrem.
Afinal, muda-se o país.
Parece ser outra história.
Mas na memória, estamos a resgatar coisas que já vivenciamos antes.
Nos dispusemos a pensar se seríamos,
Nós mesmos refletidos naqueles (olhos) que vemos.
Pois nos atemos, a detalhes que podem ser nossos maiores medos,
Maiores falhas e dores,
(Enfim) O que mais tememos.
Como num contra-senso da fuga de algo que no fundo já temos dentro de nós mesmos.

Escultura de Michal Trpak: Fuga da realidade

Escritos de uma semana atrás...

Nenhum comentário:

Postar um comentário