domingo, 31 de julho de 2016

C´est la vie: & "tonteiras" em seu ser

31 de Julho de 2016/ Há pouco:

Para
No silêncio do banho, 
desfrutar a herança dessa leitura. 
E como uma criança atenta 
e demasiadamente curiosa, expressar 
alegria no aprendizado e no contato com o novo.
Para também ME expandir, 
aprender, evoluir, dissecar
e enfim, incorporar uma nova dose
de sabedoria. E deste cálice beber,
para enfim renascer
em (mim/ si) mesmo.
Afim de que assim surja, no seu tempo certo
e deveras mais que incerto e imprevisível,
novos trechos e pílulas de 
renascimento, desconstrução e ressignificação,
que surjam para enfim colar-SE
na parede do âmago de meu ser.
Um ser, que busca (a) evolução no (do) seu caminho.
Que a cada nova leitura, conversa, curso*,
 filme ou música [ e outros núcleos de saberes, como a observação],
(que) se mesclem no período necessário de introspecção
 (Para) façam brotar um pensamento,
que é no meu 
mais feito e 
rarefeito de outros, de alheios,de sopros de vida, 
De caminhada,com quedas, descidas, escadarias, montanhas,
subidas e escaladas, intercaladas
no vaivém do ciclo [natural] da vida.
Quantas voltas, afinal a vida dá? Afinal não sabemos contar;
pois para cada um, cada qual 
lhe são dadas APENAS aquelas aos quais se permite viver,
E (estejam) abertos (a) crescer, de forma a não permanecer na inércia.
Para a fluência da mudança, 
que afinal, C´est la vie?


* Sentido dúbio, tanto para curso educativo quanto para curso de vida, caminhos e trechos da estrada da existência única que se apresenta a cada ser e se intercruza com outros seres e caminho, convergem e/ou separam-se, no momento em que se basta aprendizado entre os pares e/ou grupos, onde já não há mais nada a dissecar ou se diluir, apenas seguir em frente, como o rio de Heráclito**, jamais sendo os mesmos, que o foram, "ONTEM".
[Antes da cruzada dividida entre eles, obviamente um excesso de palavras para algo já tão explícito];
** Filósofo grego, ao qual muita gente cita sem saber, sua célebre frase: na qual um rio jamais será o mesmo rio de ontem, (não lembro ao certo, a citação completa).

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Ela sabia dançar,

Ela sabia dançar,
Mas não rezar.
E muito menos amar,
Narciso se encontraria nela,
e quem sabe no reflexo de si mesmo no outro,
Aprenderia a amar outro que não a si.

Echo and Narcissus/ John William Waterhouse

Escrituras...

Escrituras, me dão fome de ler mais, seguir em diante, alimento minha alma.
Sede da verdade, da vida.
Caminho para a fé e eternidade.
Me surpreendo que ela não se ire,
Mas logo me calo e percebo que Nada é maior que Ele, 
Que em Cristo e através de seu caminho chego ao Senhor, e Único, Deus.
E por isso ela não se volta, 
Pois não pode contra ele.
Enquanto em outras circunstâncias O FARIA.
Fui tocada como jamais fui antes,
Pois estava nebulosa,
E a semente não se planta em meio à espinhos, por mais motivação  que exista, 
Se apaga como um pavio curto.
De coração aberto o recebo e principalmente o sigo, como jamais o fiz antes.
E me torno mais forte, pois ele assim me faz.
Forte por permanecer no caminho da bondade e da Fé.
E o assim digo para todos que queiram ler, ouvir:
Por mais difícil e tempestuoso que o parece ser firme e reto, este é o único caminho.


Meados de Julho/ 2016

Sorriso no rosto,

Sorriso no rosto,
Esconde o desgosto 
Passado que traz no coração.
A conversa gostosa e sincera lhe traz luz,
E enche o pulmão de ar.
Ar que preenche,
Purifica e renova a esperança que deposita no outro.


Meados de Julho, 2016.

Trechos soltos e perdidos

Trechos soltos e perdidos que não se tornaram conto, romance ou qualquer outra "estória"/ texto literário (AINDA):

Qual foi a última vez que fizeram amor, não apenas por fazer. E quando tiraram a última foto, que não fosse somente por aparência?
...
Sempre tão calma, não quebrava nada.
- Claro!
- Como queria tanto que quebrasse copos de tomate, vidros, ao invés de ter quebrado o mais importante, a nossa relação.
...
Bolo queimado
...
Revolta das máquinas
...
- É você mesmo quem vai decidir o que fazer com a opinião alheia, a forma como se dirigirem à você, às críticas, e encontrar o caminho próprio pra lidar com elas e não dar a importância desmerecida aos mesmos.
...
- Eu não posso te defender se não souber toda a história, o que você fez, como? Estava pensando nisso há muito tempo?
...
- Te desejo mais que uma abelha o pólen da flor!
...

Escrevo agora,  e meu trem parte de Viena.
Mas se você quer viajar por este lugar,
Não vai ter descrição alguma sobre esta cidade ou outra.
Afinal qual a diferença entre Viena e o Rio Grande do Sul,
Sim, temos diferenças culturais, sociais e tantas outras,
Mas somos todos pessoas, independente de onde estamos.
Pessoas com narrativas parecidas, em lugares diversos.
Falo mais do humano,
Do interior, caso queira saber sobre Viena,
É só ler um guia de viagem.

Como um só... rabiscos

É no embalo da música que a gente se encontra.
Um só,
Como se fossemos, um só.
Num "grudi", onde busco seu carinho,
Seu olhar me diz que encontrei.
Que o que bastava apenas era estar ao seu lado.
Que seu jeito de ser, seria a passagem que gostaria de admirar pelo resto dos tempos.
Colocar meu rosto colado, e roçado à tua barba,
Me faria sorrir como
Uma menina ao comer chocolate.
Mais doce que qualquer sonho realizado.
Pois meu sonho, eu não sabia,
Era estar ao seu lado,
Como um só.


Rabiscos, meados do final de 2015

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Tempos que se foram...

Bons tempos os que se foram?
A distância os deixa mais doces não é mesmo?
Mas a falta do inconcluso os torna amargo, 
Amargo como o fel
Bons tempos os que se foram?
A distância os deixa mais doces não é mesmo?
Mas a falta do inconcluso os torna amargo, 
Amargo como o fel

sábado, 23 de julho de 2016

Escrever, eis o motivo de meu bem-viver,

Escrever, eis o motivo de meu bem-viver,
Uma sina, não descansar até que tudo seja jogado para fora.
Uma dádiva, libertar meus fantasmas, 
Expulsar os demônios, que eu mesma alimento.
Escolher entre tantas e todas as palavras que possam expressar o que sinto no aqui-e-agora
Ao encargo intuitivo dos pensamentos mais que fluídos, fica.
Uma história,
Um caminho,
Uma trajetória,
O pulsar do coração que gela e é capaz de queimar.



Não consegui ir à única festa que desejei em meses, mas o Conto que há dias fugia de mim, foi vomitado- expelido e alçado ao Olimpo, dos escolhidos, por mim, e definidos como completos e ponto, ponto-final com ênfase exclamativa.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Eu, essência X Eu, moldado

A1
Eu crua,
Eu nua, eu
em essência.
Eu+ eu, somente eu.
Um respirar aliviado,
estar confortável dentro da minha própria pele.
Tranquila, coerente,
e consciente do que posso alcançar.
Um eu diferente, que
às vezes assusta tanta gente, mas ao
mesmo tempo um eu potente, exigente consigo mesmo.
Intransigente, querendo
e buscando quebrar as regras impostas, já tão
expostas e naturais.
Um eu excepcional.
Único ser em potencial
Em construção constante
Sempre operante em transformação assim como
o rio de Heráclito que
já não é o mesmo
de ontem.
Um eu que soma e subtrai, contrai e
expande, sendo ele mesmo.
Que muda de curso, de
velocidade, sintonia, constância,
substância, ritmo, forma
como a água que pode
ser rio, chuva, evapora e
a nuvem toca, ao ar
se mescla
Que também é mar
e se revolta.
Um rio que também
pode ser eu!

A2
                Eu moldado

Pessoas 
      sociedade
"conforto" > desconforto
                                            quer agradar aos outros
                                                              desestrutrado
                                                                       "des" natural
                                                        Um eu vestido de
                                                         camadas e camadas que
                                                                não lhe pertencem
                                                             Mas tende a se convencer             que  é
                                                                                                         EU.

Meados de Maio ou início de Junho

O o humano e o cruel, na mesma face.

Humano, quem ele seria?
O bom e o mau numa mesma face?
O rancor, o ódio, a decepção e o que há de mais dolorido e sórdido podem existir em sua mente, que pode se transformar em sórdidos e trágicos atos; escolhas.
Escolhas, todo ele é capaz de fazer, em uma atitude, um segundo, como resultado de um pensamento ou da impulsividade.
Também podendo ser influenciado pelo pensamento de massa.
Escolhas entre o bom e o mal.
Tudo podemos ser, basta querermos sê-lo.
O ambiente modifica o ser, mas o poder de escolha é nosso.


Como o homem transforma seu comportamento em meio à manada*?
Anula-se e apenas age,
Muitas vezes, em atitudes mais cruéis que animais o fariam?
Isto (o ato de seguir a decisão da multidão e de um líder nela inserido), não o abstém da responsabilidade de seus atos,
Pois a opção de escolha, com certeza lhe foi dada.
Entre o bem e o mal
Ele age, o humano e o cruel, na mesma face.

* metáfora para multidão, massa, mainstream
Meados de Maio ou Junho

quinta-feira, 7 de julho de 2016

O medo de expor a dor

O medo de expor a dor e acharem que estou fraca,
Estou despedaçada, mas fraca nem pensar!
Sou forte,
Fraquejar é algo que pode nos acometer sim.
Mas não é um estado imutável!

[momentos antes]
Talvez não chore,
Pois ela irá me repreender,
Tornando minha dor, cruel.
Cruel pela falta de apoio já consciente.
Jamais irá respeitar a falta que as sensações de fracassos e impotência colocam em nosso corações e pensamentos.

[continuação]
A luta nunca termina, até que haja um último suspiro.
Pois como já disse o "poeta" Cazuza:



[E assim começou a inspiração da escrita que expõe a vivência e a dor corrente].

[Poucos entenderam, agora em código:]
O que me dói não é a falta de escolha por algo que já deixei pra trás,
Mas sim a falta de oportunidade em exercer o pensamento.
O que sei é que devo ir além do que a vida me traz,
E sim, criar as oportunidades!
E consequentemente nas diferenças custosas que aparecerão ao longo do tempo.
Naquilo que se firmará apenas através da autodeterminação no decorrer dos anos.
E o também para a sua construção e firmeza, nas ações diárias e pequenas,
Na sua direção que se encaminham para a conclusão futura e longínqua.

[Pouco tempo depois... ou antes, também:]
O lado bom desse caminho traçado por outrem é o fato de enxergar já, os dois pontos positivos da forma como se encaminharam os acontecimentos:
O não investimento maior (e que o seria "falho") e o XP.


Entre 16h35m e 17h15m, 06 de Julho de 2016

Perfeição, simetria x Humildade, compaixão e amor ao próximo

A gente busca a perfeição e a simetria que o ideal nos traz,
Esquecendo-nos que o ideal é uma ilusão.
Fruto da construção utópica pela busca da perfeição,
Inexistente humana.
E por isso, incessantemente buscada
No homem que quer ser Deus,
Ou pelo menos chegar perto dele, equiparar-se.
E no entanto basta que, a humildade, a compaixão e o amor ao próximo,
O alcancem e seja refletido em todos seus atos.
Algo que parece tão simples,
Só o que parece.
Pois, mais difícil que ser perfeccionista na execução de suas habilidades e competências inatas, adquiridas, técnicas, profissionais;
É o alcance do mais puro da alma.
É o alcance de se trabalhar o ego,
E dar à ele a importância que merece:
Ou seja, nenhuma.


Maior sacrifício e árduo trabalho o são, se nutrir de bondade ao próximo,
A passo que isso se torna muitas vezes um caminho de única via,
O dar sem receber (ou esperar por).
Este sim é o mais difícil dos caminhos humanos,
Nas adversidades, permanecer em pé, firme, forte e crente,
Na força de algo maior do que qualquer coisa que possa ser explicada pela Ciência.
Ciência esta representada muitas vezes por homens que zombam da Fé.
Talvez para esconder de si mesmos,
A sua fraqueza humana em não conseguir provar algo que não deve pedir por comprovações.
Apenas acreditar.
Acreditar numa esfera melhor,
Fazer e  doar o melhor de si.
Mesmo que se vejam apenas cacos para pisar,
Com os pés descalços.
E sangrar na luta diária de ser o melhor que puder,  sem o querer ser,
Sem se vangloriar por reconhecimento e espólios, demasiadamente humanos.
E por isso,
Não especulados e ansiados.

06 de Julho de 2016, 11h 29m

terça-feira, 5 de julho de 2016

Recortes

Recortes de uma infância,
Inspirada por um Pai,
Um herói, um mito.
Altruísmo, bondade, alegria, respeito, honestidade, verdade, responsabilidade, comprometimento, lealdade, garra, força, luta diária, amor ao próximo, amizade, liderança,
E muitos outros conceitos e valores,
Aprendi desde cedo a admirar naquele que tem participação primordial na minha existência,
Pai!
Como esta foto me evocam lembranças correlatas, à esta época.
Ao como te enxergava e admirava, muito pequena.
Como forma de te homenagear, no dia de aniversário de seu nascimento, porque não um texto, versos, poesia. 
Porque não expor um pouco do que sinto por você, através da forma ao qual sei me expressar melhor, a escrita?

Pai, 
Herói de uma vida.
Guia para um caminho,
Almeida Chaves,
Inspiração para uma trajetória,
Ainda construída com pequenos blocos,
Mas sólidos, como a firmeza de teu caráter,
Ao qual jamais permitiria que eu, ou qualquer um de nós (seus filhos),
Cometesse algo que ferisse qualquer outro,
Fosse um animal, ou fosse gente.
Nem todos os livros que li, poderiam ter a força na minha formação 
Como indivíduo, como o Sr. o fez.
Nem a grandeza da sabedoria que só a paciência, pode trazer.
Paciência, esta que em algumas vezes, te tirei.
Peço desculpas, pelos atos impulsivos que te desagradaram.
Peço ainda, perdão pelo que deixei de fazer.
E mais ainda, por possíveis faltas futuras.
Que sempre aja muita saúde, em teu ser.
E que os anos se prolonguem, 
Assim como, meus atrasos (passados),
Pai, te amo, hoje e sempre.
Felicidades! 

O saborear do golpe tomado

Claro, que tem golpe que  me dói, me derruba no chão e me faz sangrar,
Derramar muito sangue ao chão.
Mas depois de um tempo, eu mesma vou lá, pego uma agulha grossa e linha,
E costuro o corte, ponto a ponto, sem qualquer anestesia ou analgésicos.
Apenas para lembrar que ao próximo golpe estarei mais forte e resistente,
Lentamente sinto, "cultivo", "aspiro", a dor... segundo a segundo.
Como assim o faço com a mais doce e saborosa sobremesa, 

Ao deixar as pupilas de minha língua sentirem cada micro ponto de sabor,
Meus dentes se sujarem, para que de novo possa saborear, sobre outro "ponto de vista de sabor",
Aquele ou cada característica, traço de sua composição.
E ao final, diferentemente de que costume, demoro a escovar os dentes, até conseguir assimilar 
Cada sensação prazerosa da degustação daquele alimento,
Exponencialmente exploro todos os meus sentidos.


Pois o assim, também tenho procurado fazer com cada golpe que levo,
Para analisar cada movimento fenomenológico, micro e macro ambientes,
Na busca de padrões errôneos, velhos hábitos e vícios incongruentes 
Com o ser que venho construinDO.
Cada golpe é lentamente dissecado e só dou por fim sua análise,
QuanDO ao final consigo saborear o laDO positivo do que houve,
E pode ter certeza, sempre há um, 
(é regra, nós que costumamos usar as lentes erradas diante de desafios e obstáculos que nos são impostos),
É possível ainda se surpreender com o fato 
Que podem haver vários prós no que antes só parecia dissaboroso.

Vida- evolução- aprendizado- movimento- queda- intuição- busca por sabedoria- pensamento analítico- desconstrução- ressignificação- opostos (claro e escuro, vazio e cheio, multidão- solidão, introspecção-extroversão...)
- Os meios e vírgulas que podem existir nos pólos paralelos e complementares
(que podem andar juntos)

05 de Julho de 2016, aproximadamente 13h 21m

domingo, 3 de julho de 2016

O tempo de cada coisa

O que te compensa ao olhar a vida?
Ao olhar a trajetória que deixou pra trás.
Quais passos foram apagados por ideias que não se concluíram, projetos inacabados.
O que vê diante de ti te traz orgulho ou pesar?
Sempre há tempo,
Tempo pra retomar caminhos inacabados,
Tempo pra entender que o momento é agora!
Tempo pra refletir e chegar a conclusão que algumas coisas devem ser "enterradas" e
Deixadas para trás, pois lá é o lugar delas, em definitivo.
Tempo para respirar e encher os pulmões de ar novo,
De expulsar o ar rarefeito e contaminado,
Contaminado de visões medíocres, acerca do que se pode ser.
O que se escolhe ser.
Tempo de dar as mãos e abraçar aquele amigo, ao qual nunca deveria ter deixado a rotina, o cotidiano, o peso do dia-a-dia afastá-los,
Pois distância maior que a medida em kilometragem é aquele que impusemos entre nós e os nossos.
Nenhuma desculpa deve servir para um tempo mal resolvido, para um amigo ao qual você deixou-se afastar.
Farpas, desculpas esfarrapadas, mediocridade, respostas má formuladas (e às vezes só formuladas apenas para ter a razão no final).
A razão pode ser tão amarga e venenosa, quanto uma junção de serpentes.


Há o tempo de mergulhar dentro de si, e este é crucial.
Não podemos esquecer de cultivá-los,
Pois às vezes, como humanos que somos, esquecemos que a projeção dos que nos falta não é encontrada fora, mas sim somente nós podemos suprir, encontrar as respostas (mesmos que pessoas queridas nos mostrem o caminho, podemos não enxergá-los).
Dentro de nós há coisas que esquecemos de cultivar,
Sentimentos, sensações, emoções, respostas, intuições, sabedorias seculares, insights aos quais devemos reconhecer, e saber regá-los assim como com as plantas o fazemos, e se deixamos de fazê-lo, a chuva se encarrega.
E o tempo, o caminho, a vida se encarrega de nos mostrar a que voz devemos seguir,
E o coração, nem sempre o é tolo. Afinal, mesmo não fazendo uso da razão, ele é o âmago de nosso ser, e pode querer mostrar o que é importante para nós (às vezes pelo curso da vida, acabamos por negligenciar a nós mesmos e nos guiamos pela vontade alheia, e este acredite pode ser um dos nossos maiores erros, pois tem coisa que o tempo não perdoa).
E o tempo, ah! Ele é finitude (pode ser que amanhã não aja outro curso de rio para tomarmos).