Para
No silêncio do banho,
desfrutar a herança dessa leitura.
E como uma criança atenta
e demasiadamente curiosa, expressar
alegria no aprendizado e no contato com o novo.
Para também ME expandir,
aprender, evoluir, dissecar
e enfim, incorporar uma nova dose
de sabedoria. E deste cálice beber,
para enfim renascer
em (mim/ si) mesmo.
Afim de que assim surja, no seu tempo certo
e deveras mais que incerto e imprevisível,
novos trechos e pílulas de
renascimento, desconstrução e ressignificação,
que surjam para enfim colar-SE
na parede do âmago de meu ser.
Um ser, que busca (a) evolução no (do) seu caminho.
Que a cada nova leitura, conversa, curso*,
filme ou música [ e outros núcleos de saberes, como a observação],
(que) se mesclem no período necessário de introspecção
que é no meu
mais feito e
rarefeito de outros, de alheios,de sopros de vida,
De caminhada,com quedas, descidas, escadarias, montanhas,
subidas e escaladas, intercaladas
no vaivém do ciclo [natural] da vida.
Quantas voltas, afinal a vida dá? Afinal não sabemos contar;
pois para cada um, cada qual
lhe são dadas APENAS aquelas aos quais se permite viver,
E (estejam) abertos (a) crescer, de forma a não permanecer na inércia.
Para a fluência da mudança,
que afinal, C´est la vie?
* Sentido dúbio, tanto para curso educativo quanto para curso de vida, caminhos e trechos da estrada da existência única que se apresenta a cada ser e se intercruza com outros seres e caminho, convergem e/ou separam-se, no momento em que se basta aprendizado entre os pares e/ou grupos, onde já não há mais nada a dissecar ou se diluir, apenas seguir em frente, como o rio de Heráclito**, jamais sendo os mesmos, que o foram, "ONTEM".
[Antes da cruzada dividida entre eles, obviamente um excesso de palavras para algo já tão explícito];
** Filósofo grego, ao qual muita gente cita sem saber, sua célebre frase: na qual um rio jamais será o mesmo rio de ontem, (não lembro ao certo, a citação completa).
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