segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Mãe, Pai e filho não presentes conosco.

O que seriam as memórias, senão como um doce souvenir de viagem, que te lembra o trecho percorrido mas não te leva de volta ao destino inesquecível.
Deveras ter sido supérflua ao comparar as memórias marcantes de alguém ao qual a falta nenhum valor pode substituir.
O souvenir quebra, as
memórias podem vir a se dissolver pelo sabor amargo de doenças que o tempo traz.
Seria então meu dever
saborear e me entregar
unicamente ao momento desta memória presente,
agora?




Ou ainda comparar a
lembrança ao sabor de
nenhum doce possível de ser reproduzido no mundo, o doce beijo, a gostosa risada
daqueles momentos que não precisam estar nos álbuns para marcarem nosso ser.
Ou do incomparável abraço?
Paro-me por aqui pois nada pode sufocar ou destruir os sentimentos complexos estabelecidos pela relação mãe-filho, pai- filho, nem mesmo o
tempo, por mais amargo e cruel que se mostre, afinal não duvidamos dos frutos
da imaginação que ele
possui e nem de sua
potência, duvidamos sim que o ontem, não pode ser substituído.
Na verdade vamos além do duvidar, temos a certeza que é insubstituível e nem o tempo pode apagar e tornar esquecível.



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