terça-feira, 29 de novembro de 2016

Chapecoense, Chapecó

Uma sensação estranha, Pensamento paralisado como quase nunca parece estar. A dor tão próxima,
quase possível de se tocar com as próprias mãos, A dor que une incontáveis desconhecidos, Por um laço feito de fita,
mas acima de tudo composto por fé e compaixão ao próximo.


Afinal quantos familiares ficarão apenas com o desejo pronunciado de boa sorte e êxito,
(na lembrança, a carregar punhado de palavras não-ditas),
sobre o mais longe que poucos imaginaram chegar,
eles conquistaram. Outros tantos procuram se manter crentes
e na busca de algum que um dia
o destino justifique como necessário este traço de dor feito hoje nas suas histórias.



Quantos jamais imaginaram que o abraço prometidos em suas mentes,
jamais será feito. Pois foi interrompido pela dança da música,
a qual letra alguma que carregamos em pensamentos
é capaz de ser coerente com os passos de realidade
e real desfecho/percurso,
Por isso hoje não peço ou pronuncio apenas palavras de conforto e fé, Mas também ecôo no desejo de viveres,
Você mesmo, viveres o que sonhou para ti,
e não passar despercebido pela trajetória da vida. Ao menos pra honrar aqueles que lutaram
e fizeram as partes controláveis de seus sonhos acontecerem. Pois talvez possam ensinar mesmo já o tendo ido,
que importante é o caminho, E assim o fizeram história,
Ao menos hoje em memória deles,
pense realmente se vale apena fazer aquilo ao que se prepara, agora.

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