
Eu queria ser uma borboleta,
Mas nem sequer posso voar,
Minhas asas estão quebradas.
Quebras causadas pelo tempo,
No qual me magoaram,
E cortaram feito lâminas, pedaços de meu ser.
Mas quem "sou o eu" que ousei deixar isso acontecer?
Dona do passado, feita prisioneira de escolhas as quais julguei aos outros, possuírem um querer.
Quem sou que ousei a isso deixar acontecer, como ladra de mim mesma, assaltei repetidamente,
Feito gente torta, pelo tempo distorcido,
Ácido e mítico, por mim mesma, que o deixei acontecer.
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