sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Maldita poesia!

Mão espalmada, querendo dar uma masturbada. Gemido pretensioso para encher de prazer. Hálito quente, encostado no ouvido. Garganta seca, pronta pra gemer ao se contorcer de prazer.
Maldita poesia! De efeito contrário, me faz tremer. E arrepiar a pele, da coxa ao espaço proibido de pronunciar, Entre as pernas a me deliciar com a sensação, de deixar o fogo me incendiar,

Ui! Agora arrepiou o resto da perna, até a panturrilha, a percorrer e devorar-me. Até ao ponto ao qual errei a escrita e troquei as sílabas

Caramba, quanto apetite, e quanta inspiração!

Te faço uma proposta, não apaga teu fogo não.
E vamos nós por os dois a queimar o colchão.
Ou talvez até o chão do asfalto, ao menos em nossa mente,
Quente e turbulenta.

24 de Outubro, 06h58m

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