sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Isto ou aquilo,

Poesia insensata
Escancarada,
Daquele tipo que troca tudo por nada.
Assim ele o é,
Cara mais deslavada,
Cheio de bem me quer,
Ao dispor de seu bel-prazer.
Assim é o jogo dos porquês,
Porque eu sou,
Porque eu fui,
A que fim levou, o que acreditava?
A que diabos lançou ao mar,
Tudo o que possuía,
Assim desta forma, trocando tudo por nada,
Como um inseto a picar sua pele,
Se colocou a palavra, 
Palavra do tipinho das mais malvadas,
Palavra que fere,
Fere e dentro destrói,
Assim pelo seu mais bel-prazer,
De ser e dizer,
O que bem lhe quer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário