Roda gigante,
Parque de diversões.
Ciranda da vida,
O parque tem sim, diversões!
Pessoas se cruzam no ar,
Assim como aquelas que "ão" de se cruzarem pelas ruas.
Bilhetes de apostas reunidos,
Assim como as escolhas que dão origem aos desfechos e intercruzamentos de nossas histórias.
Com apostas ao final, de resultados por mais que diferentes dos almejados.
Suor a suor,
Gota a gota que cai,
E assim são conquistadas as batalhas diárias,
Para as quais não há vencedor.
Na batalha da vida, há inúmeros lutadores, mas todos somos iguais.
Embora não pareça, nos tornamos menos que pó e traça ao final dos nossos dias.
E assim como os parafusos da roda gigante, nos tornamos iguais, perante ao fim.
Um rastro do que fomos.
Saudosas lembranças a repousar na memória,
Assim como a primeira volta dada naquela tão gigante roda (ainda crianças, ou não),
Que gira até o parar cronometrado.
Via de regra, pelo bilhete comprado, e dado pelo moço.
Mas quanto à vida, qual bilhete resolveu comprar?
Aquele do interior seu?
Ou o trocou pelo igual às esperanças alheias incrustadas em teu ser?
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